O 2º Batalhão de Polícia Militar retirou a frente de serviço que fazia a guarda externa da Casa de Prisão Provisória de Araguaína (CPPA).

Em nota ao AF Notícias, a PM informou que a missão primordial da Polícia Militar é o policiamento ostensivo e preventivo, sendo necessário o desenvolvimento de medidas para a preservação da ordem pública. A nota ressaltou ainda, que a autoridade responsável pela unidade, foi informada em tempo hábil para que pudesse avaliar as medidas a tomar.

No mês de fevereiro, a PM frustrou uma tentativa de fuga em massa de 15 detentos na unidade. Eles conseguiram serrar as grades de ferro do teto durante o banho de sol e subiram com a ajuda de cordas feitas com os lençóis. Sete deles chegaram ao lado de fora da unidade, mas apenas dois completaram a fuga.

A reportagem solicitou um posicionamento da Secretaria de Cidadania e Justiça, mas ainda não obteve resposta.

Concursos paralisados

Enquanto falta efetivo para fazer a segurança das unidades prisionais, o concurso público da Secretaria de Cidadania e Justiça (antiga Defesa Social) está paralisado desde o ano passado. O certame ofertou mais de 1,2 mil vagas para diversos cargos. Com a posse dos novos concursados, centenas de policiais civis que atuam nos presídios serão remanejados para as delegacias, onde também faltam servidores.

O concurso da Polícia Civil, que ofertou mais de 500 vagas, também está paralisado há quase dois anos. O Governo alega falta de recursos para realizar a última fase, o curso de formação, orçado em cerca de R$ 5 milhões.