Fernando Almeida

Uma manifestação pacífica dos servidores da saúde de Araguaína tentou bloquear o percurso da 26ª Cavalgada de Araguaína, na manhã neste domingo, 08. O ato aconteceu nas proximidades da Praça das Bandeiras, mas não houve confronto e nem uso de força policial.

Logo no início, os manifestantes formaram um bloqueio humano  e com faixas, controlaram assim o fluxo do trânsito na Av. Cônego João Lima. Porém,  com a aproximação do governador Sandoval Cardoso e das comitivas, policiais em motos, a cavalos, viaturas e armados conversaram com os integrantes do protesto e os convenceram a abrir ‘alas’ para passagem das autoridades, e consequentemente dos demais integrantes da Cavalgada.

Após o percurso liberado,os manifestantes ficaram ao  os cavaleiros e amazonas nato, além de velhos conhecidos políticos e os integrantes da festa passarem.  Sandoval cumprimentou os manifestantes, conversou com eles e seguiu o trajeto. Já o prefeito de Araguaína Ronaldo Dimas, a quem o protesto era direcionado, não foi visto por lá, enquanto a reportagem permaneceu no local. Dimas, segundo foto divulgada no Face, assistiu ao evento de camarote ao lado da família.

Reivindicações

“Estamos aqui mais uma vez humildemente. Senhor prefeito (Dimas), atende nossas reivindicações e dá o direito da gente. Está demorando demais. Prefeito, por favor atende a gente. Nossa intenção não é fazer essas manifestações, só promessa, promessa, até quando isso!? Resolve nossos problemas. Resolvendo nossos problemas resolve os problemas da comunidade, da saúde,”  protestou um manifestante.

Os profissionais do Samu mostraram faixas e cartazes com as reivindicações, entre elas o pagamento da insalubridade e a equiparação salarial aos profissionais de Palmas (TO). A exemplo um motorista do Samu em  Araguaína recebe apenas R$ 1.047,00 e  em Palmas o salário chega a R$ 1.999,00. Um técnico de enfermagem na capital econômica do estado (Araguaína) é remunerado com apenas R$ 1.251,00 e na capital política o ganho é de R$ 2.590,00.  Os profissionais ainda cobram da prefeitura de Araguaína o adicional de insalubridade, que segundo eles, foi suspenso e equivale 40% valor do salário base (R$1.500,00).