A Delegacia de Homicídios de Araguaína prendeu na manhã desta terça-feira (22) dois suspeitos de envolvimento na morte de Adriano Venâncio dos Santos,  de 20 anos.  O crime aconteceu no dia 26 de julho no povoado Ponte, e os suspeitos foram identificados como Wendel Silva Mendonça  (23 anos) e Wesley Silva Mendonça, 25 anos.

Adriano foi baleado com cinco tiros na noite do dia 26 de julho no povoado Ponte.  Ele foi socorrido e encaminhado ao Hospital Regional, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no dia seguinte. Já os suspeitos, que estavam numa Moto Biz, fugiram do local.

Os mandados de prisão foram cumpridos pela equipe comandada pelo delegado Rerisson Macedo, titular da Delegacia de Homicídios de Araguaína. E a investigação contou com a participação do delegado Guilherme Coutinho Torres , também da DHPP. Ao AN,  Rérisson Macedo, disse que após o crime a PC já iniciou a investigação.

"Estivemos diligenciando . Dados às diligências e provas acarreadas aos autos, culminou na expedição desse mandado de prisão preventiva.  (...) A Polícia Civil agiu de forma rápida e eficiente. Não houve nenhuma possibilidade de reação dos autores", explicou o delegado.  Após a prisão, os dois foram levados para a casa de Prisão Provisória de Araguaína- CPPA.

O motivo alegado pelos irmãos presos seria para se defender. Pois a vítima estaria planejando tirar a vida deles. Inclusive, a investigação aponta que Adriano tentou matar Wesley,e furou com uma faca o braço da esposa dele.

Wesley confessou ser o autor dos seis disparos efetuados com um revólver calibre 38.  Cinco deles acertaram a vítima, Adriano. E o irmão, Wendel estava pilotando a Biz vermelha no momento do crime. A arma não foi encontrada e Wesley afirmou ter desfeito dela após o ocorrido.

Rérisson frisou ainda que após o cumprimento da missão, a DHPP vai continuar trabalhando para elucidar outros casos em Araguaína. "Vamos procurar dar uma resposta positiva à sociedade de forma que possamos retornar a sensação de segurança. E mostrar aos criminosos que o crime não compensa. (...) Araguaína não é berço de criminosos, mas de pessoas trabalhadoras, honestas, corretas."

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