A polícia disse que as investigações começaram em maio desse ano, quando a mãe da criança procurou o Conselho Tutelar. Ela solicitou que funcionários fossem até a casa dos avós paternos, que compartilham com ela a guarda do menino.

Segundo a mãe, os avós se recusavam a entregar a criança, que estava afastada dela além do tempo estipulado pela Justiça.

Os conselheiros foram até a casa dos avós. Ao chegarem, constataram que a própria criança se recusava a voltar para casa da mãe por causa dos abusos sexuais cometidos pelo padrasto.

O delegado Eduardo César de Menezes Dias Ribeiro determinou o início das investigações e a primeira ação foi ouvir a criança. Em seguida, o menino passou por vários testes psicológicos e testemunhas foram ouvidas.

Além da prisão, foram apreendidos celulares, notebooks e outros objetos. Por ser um policial militar, após a prisão, ele foi levado para o quartel da corporação em Tocantinópolis.

Em nota, a Polícia Militar disse a unidade responsável pelo militar já foi informada, recebeu a notificação judicial e deu cumprimento.

Por se tratar de crime sexual envolvendo criança, as investigações correm sob segredo de justiça. Em virtude disso, a identidade dos envolvidos não foi revelada.