Candidatos eleitos terão mandato-tampão até o fim de 2020.
Foto: Fernando Almeida/AN

Está sendo realizada neste domingo (1°) a eleição suplementar para a Prefeitura de Lajeado. Cerca de três mil eleitores estão aptos a participar da votação, que começou às 8h e segue até 17h. O pleito foi convocado após a cassação do prefeito Tércio Dias Melquiades Neto (PSD).

O movimento está tranquilo nos locais de votação. Filas se formaram pouco antes da abertura dos portões, mas logo depois o movimento foi normalizado. Nenhum problema relacionado às eleições foi registrado até a publicação desta reportagem, segundo o Tribunal Regional Eleitoral.

Dois candidatos estão participando da disputa. Antônio Luiz Bandeira Junior (PSB) e José Edival Gomes Alves concorrem pela coligação Fé, Família e Trabalho (PSB, MDB, PV, SOLIDARIEDADE).

Na outra chapa estão Antônio Alves Oliveira e Fábio Bezerra, pelo PSL. Eles tiveram os registros de candidatura indeferidos e concorrem sub judice após apresentarem recurso. Os votos deles não serão divulgados até o julgamento do recurso.

A apuração da eleição começa logo depois do encerramento da votação e poderá ser acompanhada pela internet, através do Divulga ou pelo aplicativo Resultados do TRE.

Voto dos candidatos

O candidato Antônio Luiz Bandeira Junior (PSB) votou por volta das 9h no Colégio Estadual Nossa Senhora da Providência. O candidato é advogado, tem 64 anos e foi prefeito de Lajeado entre 2001 e 2008. Natural de Tocantínia, ele está em Lajedo há 23 anos e também concorreu a prefeitura do município nas eleições de 2012 e 2016.

A votação de Antônio Oliveira (PSL), o Toninho da Brilho, está marcada para 10h. Ele é empresário, de 62 anos, e foi vice-prefeito de Jenipapo dos Vieiras (MA), entre 2005 e 2008. Natural de Miracema do Tocantins, vive em Lajeado há mais de um ano.

Entenda

Os eleitos serão diplomados até o dia 16 de dezembro. Quem vencer fica no comando da cidade até o final do ano que vem. A nova eleição foi convocada após a cassação do prefeito Tércio Dias Melquiades Neto (PSD).

A cassação foi motivada por acusações de que ele e o vice, Gilberto Borges (PSC), foram beneficiados com um esquema que envolvia compra de votos nas últimas eleições municipais ocorridas em 2016. Os dois negam as acusações e recorreram da condenação.

Atualmente a cidade está sob o comando do presidente da Câmara de Vereadores de Lajeado, José Edival Gomes (MDB).

Tércio Dias chegou a anunciar a intenção de concorrer na eleição suplementar, mas não teve sucesso e acabou precisando renunciar à candidatura.