
Há oito meses a Câmara “sepultou” a proposta da gestão Dimas de instituir a cremação para resolver o problema da falta de vagas nos cemitérios em Araguaína. Entretanto, no apagar das luzes de 2019, o tema polêmico ressuscitou com outra solução inusitada: a exumação de 74 corpos para enterrar outros no lugar.
Na época, a proposta da prefeitura era cremar os corpos de pessoas carentes, cujas despesas fúnebres eram custeadas pelo município. Mas por ser muito impopular, a Câmara vetou o Projeto de Lei e ficou a cargo da prefeitura encontrar outra alternativa.
Todo o transtorno se deu depois que o Cemitério São Lázaro, único cemitério público da cidade, ficou superlotado. Mas a prefeitura encontrou outra solução para a falta de vagas na cidade, que foi publicada no Diário Oficial em 27 de dezembro de 2019 pela Funamc.
A portaria, por sua vez, autoriza a exumação de 74 corpos sepultados no cemitério Jardim das Paineiras entre os anos de 2013 e 2014. São 13 ossadas de pessoas enterradas como indigentes e outras 61 indentificadas, incluindo crianças e adultos, foram identificadas.
Conforme a portaria, os prazos para exumação são de 05 anos para adulto de qualquer idade, e 02 anos para criança com idade até 06 anos. A Funamc estabeleceu após a retirada, os restos mortais deve ir para o ossuário dentro do cemitério e serem devidamente numerados e classificados.
Além disso, os familiares dos entes queridos terão livre acesso ao local que esteja acondicionado os restos mortais, sendo facultado o direito de regular horários e uso das acomodações.
A portaria abrange todos que foram beneficiários pelo Auxílio Funeral da Fundação de Atividade Municipal Comunitária que utilizam de gaveta individual no sistema coletivo destinatários da Assistência Social. Eles foram sepultados no Cemitério Jardim da Paineiras, mas as despesas foram custeadas pelo município. As vagas serão utilizadas para sepultar otros beneficiados pelo Auxílio Funeral da Funamc.
Confira aqui a lista dos corpos que serão exumados. (Aqui)