Um integrante da facção do PCC, suspeito de executar um rival do CV e divulgar as imagens foi preso pela Polícia Civil na manhã desta terça-feira (21) em Araguaína. Trata-se de Flávio Barroso Lopes, de 27 anos, conhecido como "Sucesso". O crime ocorreu há dois e ele também é suspeito de participar de um assalto a um Policial Civil em Tocantinópolis.
Segundo a PC, Flávio é suspeito do homicídio de Mateus Almeida da Silva, também conhecido como "Coladinho", em 28 de março de 2017, em Araguaína. Na época, segundo a polícia, o PCC fez a execução do rival do CV, gravou o vídeo em que mostra Mateus pedindo clemência, mas é executado.
De acordo com o delegado Alexander Pereira da Costa, da DEIC-Araguaína, o crime teia sido motivado por uma disputa entre facções criminosas rivais. PCC e CV. E a vítima, no caso Mateus, foi brutalmente espancada e morta com vários disparos de arma de fogo, à queima roupa.
-- Trata-se de um crime com requintes de crueldade e que chocou a população de Araguaína, isso porque o autor gravou a execução e o vídeo com as cenas do assassinato se espalhou pela cidade, o que demonstra o alto grau de periculosidade do suspeito, ressaltou o delegado.
Ainda segundo Alexander, logo após o crime, Flávio chegou a ser preso, mas depois de alguns meses foi colocado em liberdade. Fato que coincidiu com uma onda de homicídios ocorridos na cidade. "Há indícios de que ele pode estar envolvido diretamente em pelo menos dois homicídios praticados em Araguaína nos últimos meses", frisou.
Desta vez, Flávio foi preso por suspeita de participar do roubo a um veículo de um Policial Civil de Tocantinópolis, na última segunda-feira, 20. O veículo foi encontrado abandonado na BR-153, próximo de Wanderlândia, juntamente com dinheiro e um revólver calibre 38. Mas a arma levada do PC não foi encontrada.
A prisão de Flávio ocorreu na casa dele, localizada no Setor Lago Azul III. Ele ficará na Casa de Prisão Provisória de Araguaína (CPPA). A ação foi da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC), de Araguaína, com apoio de agentes da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e da Delegacia de Repressão a Roubos (DRR).
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