
Os profissionais da educação da rede municipal de ensino de Araguaína realizam mais um dia de paralisação nesta terça-feira, dia 03 de maio, em favor do reajuste do piso para todos os professores na carreira. Dezenas de pessoas tomaram as ruas em ato público na cidade.
Após o ato público, o prefeito Wagner Rodrigues convidou o Sindicato para uma reunião sobre a pauta.
Essa é a segunda paralisação da educação, a outra foi dia 20 de abril. O presidente do Sintet, José Roque Santiago participou do ato, junto com a presidente da regional Rosy Franca, onde falou à categoria sobre a lei do piso. “A lei do piso é a garantia da valorização através da remuneração na carreira, sem aplicar o reajuste do piso para os professores em todos os níveis a carreira para, estaciona”, disse José Roque.
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (Sintet), através da regional de Araguaína, reivindica que o reajuste de 33,24% referente ao piso do magistério estabelecido pelo Governo Federal seja dado de acordo com o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) da categoria para todos os professores.
O que diz a Prefeitura/nota
A Prefeitura de Araguaína informa que, devido à valorização da Educação, a pasta representa 50% da folha de pagamento municipal, que envolve mais 17 secretarias. A média salarial dos educadores municipais é de mais de R$ 7 mil, sendo que 30% dos profissionais recebem mais de R$ 9 mil. Os salários pagos aos professores do Município vão de R$ 3.845,63 até R$ 15 mil.
Acrescenta que o pagamento do reajuste de 33,23% para os professores, exigido pelo Sintet (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Tocantins), de acordo com o PCCR (Plano de Cargos e Carreira) da categoria, eleva os gastos com folha de pagamento para mais de 60% do orçamento municipal, o que é proibido pela Lei de Responsabilidade Fiscal. O permitido é até 54%.
Informa ainda que a aplicação do piso nacional e da data-base já foram concedidos pela Prefeitura e todos os 1.439 professores ganham o salário-base (inicial) de R$ 3.845,63 para o nível 1 e R$ 3.860,02 para os que estão no nível 2. A revisão do plano, já proposta pelo Município, é uma alternativa para que haja equilíbrio entre as contas públicas e as conquistas da categoria.