
A estreia da balsa para travessia no Rio Tocantins, na cidade de Porto Nacional, foi marcada por protesto na manhã desta quarta-feira, 27. Dezenas de pessoas compareceram à beira rio, colocaram barricadas na rampa de acesso à balsa e atearam fogo em pneus.
A ponte foi interditada pelo governador Mauro Carlesse (PHS) no dia 7 de fevereiro e no dia 12 o Governo decretou situação de emergência, pois havia "risco iminente que ameaça a segurança de pessoas."
Por outro lado, comerciantes de Porto Nacional reclamam da medida ter sido tomada sem diálogo com a comunidade. Inclusive, o prefeito da cidade Joaquim Maia (PV) criticou que a interdição veio de "de maneira intempestiva, sem planejamento".
No protesto, a comunidade reclamou da cobrança pela travessia, a ser realizada pela balsa que começa operar nesta quarta-feira. O comerciante Raimundo Nonato postou as fotos no Facebook e comentou.
"Não podemos deixar essa balsa se instalar na nossa cidade, pois pagaremos caro e ficaremos na mão dos governantes que seja de graça para o povo e que construa outra ponte."
A balsa vai funcionar 24 horas por dia e tem capacidade para 300 toneladas. O preço a ser cobrado será de R$ 21,50 para carros de passeio e caminhonetes, das 5 às 22 horas e R$ 28 das 22 às 5 horas. Carreta de dez eixos carregada pagará R$ 250,75 durante o dia e R$ 326,25 à noite.