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A Comissão organizadora do processo de escolha de conselheiros tutelares de Araguaína (TO) decidiu anular a prova escrita após uma série de questionamentos dos candidatos e recomendação do Ministério Público Estadual (MPE). Uma resolução foi publicada no Diário Oficial do Município, de segunda-feira (6), informando sobre a anulação e o adiamento da avaliação psicológica.

Outra prova escrita será aplicada aos candidatos no dia 09 de agosto de 2015. Ainda não há data prevista para aplicação da avaliação psicológica.

Segundo informações, vários candidatos questionaram a falta de clareza nos critérios utilizados para correção e pontuação da prova. O caso foi parar no Ministério Público, onde ocorreu uma reunião no dia 3 de julho com várias pessoas que se sentiram prejudicadas.

A empresa que elaborou as provas chegou a prestar esclarecimentos sobre como foram realizados os cálculos e definiu que todas as questões passariam a ter valor igual, sendo considerado aprovado o candidato que acertasse, no mínimo, 60% das 40 questões. Mesmo assim, o CMDCA [Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente] decidiu acatar a recomendação do MPE e anular a prova escrita.

O processo seletivo visa selecionar 10 conselheiros titulares e 10 membros suplentes para exercer mandato no período de 2016 a 2019.

Os candidatos vão passar por uma prova escrita, avaliação psicológica e, por último, a eleição por meio do voto, prevista para o dia 4 de outubro.

A posse dos novos conselheiros tutelares eleitos está marcada para 10 de janeiro de 2016, data em que se encerra o mandato dos conselheiros tutelares em exercício.