A Via Norte, projetada para desafogar o trânsito de Araguaína, além da pavimentação de quatro setores, são obras prioritárias para recebem recurso doo empréstimo de R$ 223 milhões junto à CAF. A expectativa é que a assinatura do contrato aconteça ainda este ano e o 1º edital de licitação seja publicado dia 4 de janeiro.
Orçada em R$ 30 milhões, a Via Norte é uma das promessas de campanha de Dimas que ainda não saiu do papel. Entretanto, conforme assegurou em entrevista ao AN, a execução da obra será uma prioridade e deve começar em 2020, com recurso da CAF.
—As obras são: Via Norte, trecho que sai da Cônego João Lima ao Parque Cimba, que é o trecho mais complicado, [orçada] em torno de R$ 30 milhões, é a mais cara. Sai logo no início do ano. Aí vem a pavimentação do Ana Maria, Morada do Sol, Tocantins e Vitória. São as obras previstas, inicialmente (...) para o ano de 2020, com esses recursos. Assegurou Dimas.
Dimas viajou a Brasilia e adiantou ao AN que o contrato com a CAF deve ser assinado nesta sexta-feira (27) ou na segunda-feira (30). Já os primeiros editais de licitação estão previstos para serem publicados em 4 de janeiro. As obras devem iniciar logo após o resultado da concorrência.
Projeto da Via Norte
Com extensão de 9,3 quilômetros, a Via Norte percorrerá bairros importantes da cidade, como o Noroeste, Cimba, Maracanã, Universitário, Vila Goiás e Parque Bom Viver.
No Setor Noroeste, terá sua primeira interligação, na Avenida Campos Elísios, que dá acesso a todo o setor além de bairros vizinhos, como o Dom Orione, Itapuã, Setor Couto, chegando à rodovia BR-153.
No Cimba, a interligação será com a Rua Alfredo Nasser, que dá acesso ao Bairro São João e à Avenida Amazonas, no início do Araguaína Sul. Seguindo rumo ao norte da cidade, encontrará outras avenidas que dão acesso aos setores Teresa Hilário Ribeiro e Raizal.
O empréstimo
O empréstimo de Araguaína será feito junto à Corporação Andina de Fomento, no valor de US$ 54,9 milhões, o equivalente a cerca de R$ 223 milhões.
A liberação dos recursos será feita em quatro parcelas, de 2019 até 2022. A contrapartida do município também se dará em quatro vezes, no valor total de US$ 13,7 milhões, o que equivale a R$ 53 milhões.
O prazo total para o pagamento será de 16 anos, incluindo a carência de 54 meses (quatro anos e meio), contado da assinatura do contrato. A amortização do empréstimo será feita em 24 parcelas semestrais.
Os juros incluem taxa interbancária (Libor) de seis meses, mais 1,8% ao ano, além de outros encargos e comissões. De acordo com a análise do Ministério da Economia, o custo efetivo da operação é de 3,4% ao ano.