Um vídeo institucional da Secretaria de Segurança Pública do Tocantins (SSP-TO), divulgado nesta quarta-feira (26), mostra as principais Operações e Prisões da Polícia Civil no ano de 2018. Entretanto, preserva a família Olyntho Neto, o escândalo do lixo hospitalar em Araguaína e o combate aos "fantasmas."
O vídeo com 1 minuto e 28 segundos de duração traz imagens e informações relevantes sobre o trabalho da SSP-TO neste ano. Cita a emissão de 100 mil documentos e o destaque do Tocantins (3º lugar) no combate ao tráfico de drogas. Ainda menciona duas mil prisões realizadas pela PC no 1º semestre do ano.
A Retrospectiva consta ainda 67 prisões de criminosos em todo o Estado, na Operação Tiradentes, deflagrada pela PC em abril, e relembra a prisão de 15 pessoas na Operação Varredura em Gurupi. Além da Operação Ostentação, que combateu fraudes bancárias pela internet, apreendeu veículos de luxo em poder de criminosos.
Entre as fotos em destaque, uma mostra a PC durante a Operação Jogo Limpo, que culminou em 26 prisões. Segundo o inquérito, havia suspeita de desvio de R$ 10 milhões do Fundesporte de Palmas, na gestão do ex-prefeito Carlos Amastha.
Já na 2ª fase da Operação Jogo Limpo, em agosto, o presidente da Câmara de Palmas, José do Lago Folha (PSD), conhecido como Folha, foi preso pela PC. Outros dois vereadores foram alvos e tiveram as prisões decretadas: Major Negreiros (PSB) e Rogério Freitas (PMDB). O vídeo ainda mostra fotos da Operação "Cronos", que resultou em 77 prisões.
A SSP também mostrou imagens da Operação Travessia, que combateu o tráfico de drogas e prendeu 19 pessoas na tríplice divisa: Tocantins, Pará e Maranhão.
Além das operações, relembrou melhorias na gestão da pasta, como a capacitação de 400 policiais e a nomeação de 60 aprovados no concurso da Polícia Civil. E destacou a inauguração de 17 delegacias em todo o estado do Tocantins.
Porém, duas ações da PC que tiveram repercussão nacional não constam na retrospectiva: as operações Expurgo e a Catarse. A primeira visou as ligações da família do deputado Olyntho Neto (PSDB) com o escândalo do lixo hospitalar em Araguaína. Na ocasião, o ex-juiz João Olinto Garcia, pai do deputado, e o irmão do parlamentar, Luiz Olinto, foram presos.
A Operação Catarse, que buscou descobrir os fantasmas no Governo do Estado, também ficou de fora dos feitos da PC em 2018, na retrospectiva. Não consta também as prisões feitas na Assembleia Legislativa e nem as buscas no Palácio Araguaia.
RETROSPECTIVA 2018 - SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA from Secretaria da Segurança Pública on Vimeo.