As forças de segurança do Tocantins estiveram reunidas na manhã desta sexta-feira (12) para mais um revista geral na Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPPP). A operação contou com a participação de mais de 130 pessoas, sendo 39 alunos do Curso de Formação do Cadastro Reserva do Sistema Penitenciário.
O helicóptero do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) sobrevoo a unidade durante a operação, que começou às 7 horas e terminou por volta das 15 horas nos dois pavilhões.
Foram encontrados cinco aparelhos celulares, 100 chuchos (armas artesanais), 20 balanças artesanais, 5 barras de ferro. Além de 10 porções de maconha e meio litro de cachaça artesanal.
Sobre o que foi encontrado, o superintendente do Sistema Penitenciário, Orleanes Silva, avalia que "devido ao reforço nos procedimentos internos de segurança e os trabalhos desenvolvidos pelos agentes da unidade, tem diminuído bastante o número de material não permitido dentro da unidade".
A operação contou com a presença dos secretários de estado da Segurança Pública, Fernando Ubaldo, da Cidadania e Justiça, Heber Fidelis, que é a pasta responsável pelo Sistema Penitenciário do Tocantins, representando pelo superintendente Orleanes Silva, do comandante geral da PM, coronel Jaizon Veras Barbosa, do delegado de Polícia Civil, Vinícius Mendes Oliveira, entre outros chefes de segurança.
Ao todo, participaram da revista 30 policiais militares do Batalhão de Choque (BPChoque) e 20 da Companhia Operações Especiais (COE), 50 agentes penitenciários homens e mulheres do interior e da Capital, inclusive como aula prática de 39 alunos da Turma C do Curso de Formação do Cadastro Reserva do Sistema Penitenciário.
A operação resulta de mais um entendimento do comitê de crise do Sistema Penitenciário, criado recentemente em função da fuga de 28 reeducandos da Unidade de Tratamento Penal Barra da Grota (UTPB), em Araguaína.
"Nós, que atuamos nas forças de segurança, devemos estar sempre atentos às movimentações, e operações como está em unidades prisionais servem para nos precavermos de possíveis ameaças nos ambientes carcerários", comenta Heber Fidelis.