
O secretário estadual de saúde, Renato Jayme, descartou qualquer possibilidade de fechamento de leitos de UTI no Hospital Regional de Araguaína (HRA). "A população pode ficar tranquila, isso já foi contornado e em nenhum momento o Governo se eximiu da responsabilidade e da obrigação de prestar esse serviço." Afirmou Jaime em entrevista ao AN na manhã desta quinta-feira, 30.
A informação sobre o possível fechamento de 10 leitos da UTI-2 do HRA, a partir de 1º de setembro, foi divulgada nesta quinta-feira, 29, pela Defensoria Pública do Estado (DPE). Inclusive, com base em documento da direção do hospital, ajuizou uma Ação Civil Pública (ACP) na 2ª Vara da Fazenda e de Registro Público de Araguaína para impedir que isso ocorresse.
Providências
Conforme documento assinado por José Expedido C. Ferreira, diretor da UTI-2, um dos problemas era a falta de profissionais para trabalhar no mês de setembro. Entretanto, o secretário de saúde assegurou que já tomou todas as providências, o impasse já foi resolvido e nenhum leito de UTI será fechado no Hospital Regional.
--Muitas providências já foram tomadas, desde ontem. Um fato bem isolado. (...) Nós já estamos com a escala de setembro fechada. Tivemos que fazer um redimensionamento da reorganização da estrutura de atendimento hospitalar, remanejamento e algumas contratações também. E alguns plantões extras para suprir essa necessidade. Já foi resolvido.As providências foram tomadas para não fechar. Explicou Jaime.
Prioridades
O secretário ainda frisou que há carência de profissionais médicos no estado e isso pode causar algumas situações pontuais. Pois além da demanda local, pessoas de outros estados procuram atendimento de saúde no Tocantins. Mas, por outro lado, disse que o Governo não tem medido esforços para prestar serviço de qualidade à população. "Uma das prioridades é não faltar médicos para atendimento."
Opera Tocantins e rotinas operacionais
Por fim, Jaime ressaltou que o Opera Tocantins, que visa zerar as filas de cirurgias eletivas no Estado, já realizou ao menos 1.300 procedimentos cirúrgicos, no atual governo. Jaime disse ainda que além de contratar profissionais, o governo tem se dedicado ao abastecido dos hospitais com medicamentos e materiais. Também houve mudanças nas rotinas operacionais dentro dos hospitais, para assim menor atender a população.
"Principalmente nessa parte do monitoramento, tempo de espera, os casos que o hospital precisa ter um serviço mais rápido. Eu preciso de profissionais, eu preciso de ter todos os serviços. Desde especialidade, laboratório até a lavanderia tudo funcionando, para que eu possa atender esse paciente no menor tempo possível. Atender no menor tempo possível significa ter menor custo e otimizar o recurso da saúde". Destacou Renato Jaime, secretário de saúde.
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