A Seduc se manifestou na manhã desta quinta-feira (10) sobre o caso do diretor e professor agredido no Colégio Guilherme Dourado,  em Araguaína.  Uma nota, bem suscinta, a pasta informa que está de posse das imagens e que após elucidação do caso, tomará as providências cabíveis.

Entretanto, em nenhum momento, a Seduc manifestou solidariedade ao  agredido professor Marino Sousa da Costa. Também a Secretaria não repudiou a agressão e nem se colocou à disposição do profissional, que há quase 30 anos se dedica à educação.

O Sintet, Sindicato dos Profissionais da Educação do Tocantins, também se acovardou e não divulgou nota sobre o fato.  A agressão ocorreu na tarde desta quarta-feira (9) e até às 10h30 da quinta-feira o Sindicato sequer manifestou publicamente repúdio às agressões.

Outro descaso ocorrido em relação ao caso é que o suspeito de agressão , Lucas Araújo Resplandes (18 anos) foi liberado ainda na quarta-feira, mesmo antes do registro da ocorrência.  Chegou a ser levado à Delegacia de Plantão, mas a demanda era grande no momento. E  o diretor não quis esperar, optando por registrar o B.O posteriormente.

A Secretaria de Estado da Educação, Juventude e Esportes (Seduc) informa que irá averiguar o caso que aconteceu do lado de fora de uma escola estadual de Araguaína, no norte do Estado, envolvendo o diretor da unidade e um ex-aluno maior de idade. A Seduc reitera que já está em posse do vídeo em questão e que, tão logo seja elucidada a questão, irá tomar as medidas cabíveis.