Ex-governador Marcelo Miranda segue preso no Quartel do Comando Geral da PM

O ministro Reynaldo Soares da Fonseca, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou liminarmente o habeas corpus que pedia a soltura do ex-governador do Tocantins, Marcelo Miranda (MDB). A decisão foi proferida no início da noite desta terça-feira (8) e deve ser publicada nesta quarta (10).

O ex-governador está preso desde o dia 26 de setembro numa sala do Estado Maior no Quartel da Polícia Militar em Palmas suspeito de integrar um esquema de corrupção que desviou cerca de 300 milhões de reais dos cofres públicos do Estado.

A defesa de Miranda já havia impetrado habeas corpus no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), em Brasília, mas o desembargador federal Hilton Queiroz negou o pedido de liberdade alegando que a prisão dele é necessária para "garantia da ordem pública".

Agora, o advogado Jair Alves Pereira deve recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF), a última instância do Poder Judiciário brasileiro.

Também está preso o irmão do ex-governador, José Edmar Brito Miranda Júnior. O pai deles, Brito Miranda, chegou a ser preso, mas pagou fiança de R$ 200 mil e saiu da prisão. A prisão deles ocorreu durante a operação 12º Trabalho da Polícia Federal.

Marcelo Miranda foi governador do Tocantins por três mandatos, mas foi cassado antes de completar dois deles.