
Mês de férias, o tráfego aumenta e, consequentemente, a possibilidade de acidente também. Apenas na primeira semana de julho, foram registrados três abalroamentos no Tocantins, acendendo o alerta para os riscos de ocorrências de trânsito. Ao longo do primeiro semestre, já foram contabilizadas 150 colisões com postes, que impactaram o fornecimento de energia para 114 mil tocantinenses.
Apesar de ainda ser um número alarmante, este ano foi registrada uma queda de 11% no número de ocorrências com postes em comparação com o mesmo período do ano passado, quando a concessionária contabilizou 169 abalroamentos.
Ao todo, 50 cidades tiveram o fornecimento de energia prejudicado por abalroamento de postes entre janeiro e julho, até o momento. Entre elas, estão Palmas, com 11 ocorrências; Araguaína, Gurupi, Formoso do Araguaia e Guaraí, empatadas no segundo lugar com quatro ocorrências de interrupção de energia, cada.
Em todo o ano de 2024, foram 343 casos registrados no estado. Cada abalroamento pode causar a interrupção do fornecimento de energia para centenas de clientes, afetando residências, comércios e até serviços essenciais como hospitais, escolas e sistemas de abastecimento de água. Com o período de praias e férias, o mês de julho pode apresentar um índice maior de ocorrências, devido ao aumento no tráfego de veículos.
“Além do risco à vida do condutor, uma colisão com poste pode provocar um efeito em cadeia, deixando bairros inteiros sem energia e exigindo uma operação complexa de recomposição da rede. O acidente pode provocar, ainda, rompimento de cabos energizados que oferecem risco de choque para pedestres que estejam nas proximidades.”, explica Luciana Teixeira, coordenadora de Saúde e Segurança da Energisa Tocantins.
A empresa reforça que, ao atingir um poste, a estrutura da rede elétrica pode ser danificada, exigindo substituição de equipamentos, realocação de equipes técnicas e, em alguns casos, interdições de vias públicas. O tempo de restabelecimento da energia depende da gravidade do dano e da localização do acidente.
“Vale reforçar que os custos referentes à substituição da estrutura danificada são do condutor ou responsável pelo acidente e podem chegar a R$ 35 mil reais, a depender do tipo de equipamentos a serem substituídos”, esclarece a coordenadora.
Prevenção é o melhor caminho
A Energisa orienta motoristas a redobrarem a atenção no trânsito, especialmente no período de férias e alta temporada de praia. Em caso de acidente com a rede elétrica:
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Não toque em cabos caídos ou estruturas metálicas próximas.
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Permaneça no veículo, se possível, e acione o Corpo de Bombeiros ou a Energisa.
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Afaste-se do local e mantenha outras pessoas em segurança.
“Poste não desvia. Por isso, é fundamental dirigir com responsabilidade e atenção. A segurança no trânsito também é uma forma de garantir energia para todos”, reforça Luciana.