Cerca de 150 bombeiros se reuniram na manhã desta sexta-feira, 07, no Quartel do Comando Geral da Polícia Militar para conhecerem a pesquisa sobre os riscos psicossociais decorrentes do trabalho militar, proposta pela Universidade Federal do Tocantins (UFT). O trabalho é realizado por meio da parceria Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, e UFT.
Doutora em psicologia social e do trabalho, Lilian Ghisoni, apresentou a proposta do trabalho que pretende fazer o mapeamento psicossocial de bombeiros e policiais militares em todo o todo o Tocantins. A pesquisa será realizada pelo período de quatro meses, com encontros semanais. "É importante que os bombeiros saibam dos riscos psicossociais que a profissão pode acarretar. Entre eles estão à incapacidade e disfunção organizacional além dos riscos a que militar se expõe durante um resgate ou salvamento. A pesquisa irá nos ajudar a identificar quais desses fatores mais têm levado os militares ao adoecimento", destacou a pesquisadora.
A major Welere Gomes, coordenadora do Centro Integrado de Reabilitação e Readaptação dos Militares (CIRR) destacou a importância da pesquisa e da prevenção de doenças adquiridas no trabalho. "Na estimava de vida o bombeiro militar vive seis anos a menos que a taxa da população em geral, já os PMs tem taxa de mortalidade é duas vezes maior, pelo risco a que são expostos no exercício da profissão, por isso estamos preocupados em trabalhar a prevenção.
Criado em 2016 para possibilitar a reabilitação física e mental de militares acometidos por doenças, lesões e traumas adquiridos no exercício da profissão, o CIRR também atua na reinserção do profissional no ambiente de trabalho, o que deve trazer benefícios diretos tanto para o profissional quanto para a população.
Ao fim dos trabalhos os bombeiros responderam um questionário de satisfação, estimulo e relacionamento interpessoal.