Os delegados José Anchieta, da DEIC-Norte e Ana Maria Varjal-1ª DP deram mais detalhes sobre a Operação Caterse, em coletiva na tarde desta quinta-feira, 6. A ação descobriu duas mulheres suspeitas de serem servidoras fantasmas do Estado.
De acordo com a Investigação, a empresária Kátia Borba Neves seria servidora da Secretaria Geral de Governo, com lotação em Palmas. Entretanto, conforme a delegada Ana Maria, ela mora em Araguaína e não comparecia no expediente na capital.
Segundo a PC, o salário mensal dela era de R$ 10 mil e desde 2016 já teria recebido o valor de R$ 250 mil.
A PC junto com a Interpol também localizou uma servidora do Estado cursando medicina no Paraguai. O salário de Alcyane Chaves de Melo Feitosa era em média R$ 4 mil.
Ao comentar sobre a descoberta, o delegado José Anchieta disse que a Polícia Civil vai continuar a caça aos "fantasmas" e assim contribuir com a redução dos gastos no Governo de Mauro Carlesse. Ele ainda calculou que somente o salário de uma das apontadas como "fantasma" daria para gratificar por três décadas.
"Um dos últimos argumentos utilizados para remoção do Dr. Bruno Boaventura da Regional seria a economia de gastos. Somente com salário da Kátia seria possível pagar a ínfima gratificação do Dr. Bruno por 26 anos. Somente com os salários que a Kátia recebeu indevidamente. Já com o da outra, por aproximadamente cinco anos". Frisou Anchieta.
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