
Inicia neste sábado, 20, e segue até o dia 20 de novembro o período do vazio sanitário do algodão no Tocantins. A calendarização tem como objetivo prevenir e controlar o bicudo-do-algodoeiro, principal praga que ataca a cultura. Durante o vazio sanitário fica proibida a manutenção e o plantio do algodão no campo. Na safra 2024/2025, foram cultivados 14,5 mil hectares no Estado.
De acordo com o responsável técnico pelo Programa Estadual de Controle do Bicudo-do-Algodoeiro da Agência de Defesa Agropecuária (Adapec), Cleovan Barbosa, os cotonicultores devem ficar atentos à legislação para não manter plantas vivas no campo.
“Durante o vazio sanitário, a Adapec fará o monitoramento das áreas onde houve o cultivo de algodão, a fim de manter a segurança fitossanitária. Caso sejam encontradas plantas, o produtor será notificado a eliminá-las de forma mecânica ou química, uma vez que esta é uma responsabilidade do proprietário ou ocupante da área. O descumprimento das normas pode ocasionar sanções previstas em lei”, destacou Cleovan Barbosa.
Dados
Na safra 2024/2025 foram cadastrados na Adapec 14,5 mil hectares de algodão, crescimento de 58% em relação à safra anterior, quando foram cadastrados 8,5 mil hectares. Os municípios que mais se destacaram na produção foram Campos Lindos, Dianópolis e Nova Rosalândia.
Bicudo-do-algodoeiro
Os adultos são besouros de coloração cinza ou castanha, medindo de 3 mm a 7 mm de comprimento. Infestam as lavouras de algodão desde o início da emissão de botões florais até a colheita, podendo ter de 4 a 6 gerações em um único ciclo da cultura. Se não forem controlados, podem causar perdas de até 70% da produção.