Fernando Almeida

A Vigilância Sanitária de Araguaína interditou na manhã desta segunda-feira, 13, uma das lojas da rede de panificadora Quintanda Dna Marlene, localizada no Setor Maracanã, por falta de documentação. A fiscalização esteve no local após denúncia de uma consumidora que comprou alimento (tipo broa) já estragado no estabelecimento.

No último sábado (11) uma consumidora denunciou à polícia que comprou produtos na panificadora e após sua filha de 13 anos consumir e passar mal. Ela percebeu que estava estragado, pois havia larvas nas broas.  O delegado de Polícia Civil Sandro Dias e uma viatura da PM foram ao local atender a ocorrência.

Polícia encontrou um saco de produtos estragados. Foto: Divulgação PM.

Segundo a PM, a polícia recebeu autorização e adentrou ao estabelecimento onde encontrou um saco com várias broas com larvas. Ainda tentaram localizar a proprietária, mas não foi possível, uma funcionária e os produtos estragados foram conduzidos para Delegacia de Polícia, onde foi lavrado Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).

Segundo o coordenador da Vigilância Sanitária, Cláudio Aguiar, após a denúncia, fiscais foram ao local fazer vistoria, nesta segunda-feira. Segundo ele,  a panificadora estava praticamente fechada e não tinha a documentação Sanitária.  “Fizemos a interdição cautelar para que o proprietário venha se documentar junto à Vigilância Sanitária, fazer os procedimentos legais necessários.” 

Por outro lado, Aguiar explicou que o estabelecimento abriu recentemente e por este motivo seria permitido o funcionamento sem a devida documentação sanitária. “O prazo legal na Lei .612/95 é de 30 dias, prorrogáveis por mais 30,” ponderou.  A produção do AN entrou em contato com por telefone com a Quitanda Dna Marcelene, a proprietária não estava e nem retornou a ligação até o fechamento da matéria.

Outro caso

Em maio de 2012, mais de 68 estudantes foram levados a hospitais de Araguaína, após comerem um bolo comprado em outra loja da Panificadora Quitanda Dna Marlene e servido na merenda escolar no Colégio Estadual Jardim Paulista. Os estudantes apresentavam sintomas de intoxicação alimentar como vômito, dor de cabeça e dores estomacais. Uma amostra do material foi coletada, mas o laboratório errou ao fazer o exame e não se descobriu a causa problema.