Vice-governador Wanderlei Barbosa

Em entrevista ao AN, o vice-governador Wanderlei Barbosa (PHS) comentou o resultado de pesquisas de intenção de voto, reiterou que o Governo Carlesse vai zerar as filas de cirurgias nos hospitais e acredita na vitória no primeiro turno.

Wanderlei disse que a estratégia de Amastha saiu pela culatra e não acredita no projeto do adversário, que para ele gera instabilidade, e alfinetou: "uma pessoa que não tem confiança no projeto."

Pesquisas eleitorais

Ao comentar o resultado de pesquisa que aponta vitória de Carlesse no primeiro turno, Wanderlei ponderou e disse analisar "com humildade."  Por outro lado, frisou que o cenário reflete o reconhecimento por parte da população.

"Nós temos uma boa aceitação para esta eleição de 7 de outubro. Mas nós temos que trabalhar todos os dias para corresponder essa confiança e para buscar essa vitória já no primeiro turno." Frisou o vice-governador, ressaltando que as articulações continuam.

"Precisamos conversar com os líderes. Nós temos que ouvir nosso servidor público. Nós temos que ouvir os nossos prefeitos, vereadores. Os nossos profissionais liberais. E formatar o Governo. (...) Precisamos trabalhar muito para corresponder à confiança. A partir de agora estaremos e já estamos trabalhando muito nos municípios e vamos continuar.

Opera Tocantins

Wanderlei pontuou que a missão do Governo Carlesse, por meio do Programa Opera Tocantins, é zerar em seis meses a fila de espera por cirurgias nos hospitais do estado. A estimativa de abril deste ano é que ao menos 5.547 pessoas, nos 18 hospitais públicos do estado, aguardavam por um procedimento cirúrgico.

"Acreditamos que em um ano estamos com essa correção de saúde feita no Tocantins. Que as pessoas (..) vão ter uma resposta imediata, até 15 dias, no máximo, vão ficar no máximo dez, quinze dias nos hospitais, vão estar sendo operadas. (...) O Governo do Estado tem um planejamento, que em pouco tempo, isso [fila a espera de cirurgias] não acontecerá mais.

Adversário Amastha

Wanderlei também comentou, em tom crítico, o vai e vem de Amastha. Isso porque ele anunciou desistência da candidatura um dia depois da convenção e voltou atrás no dia seguinte.

"É uma instabilidade dele. Isso é (...) de uma pessoa que não tem confiança no projeto. (...) Eu não acreditei muito no modelo político do Amastha. Apoiei ele aqui em 2012 e sai de perto ainda no primeiro ano de gestão. Porque eu não acreditei naquele modelo. Um modelo que não tem pela sociedade ou pelas pessoas que ele representa o tratamento que deveria ter.  Essa sua recuada, se foi uma estratégia, saiu pela culatra. As pessoas entenderam como uma instabilidade política por parte dele." Finalizou.