Levantamento realizado pelo Observatório Social, entidade sem fins lucrativos que monitora o orçamento de prefeituras e Câmaras de Vereadores, divulgado nessa quinta-feira, 26, pela revista Exame, mostra que 85% dos 181 projetos aprovados pelos vereadores palmenses de janeiro de 2013 a junho de 2016 foram inúteis para a maioria da população.
Nos cálculos do Observatório Social, a tramitação de matérias irrelevantes teria consumido 87 milhões de reais dos cofres públicos de Palmas no acumulado de três anos.
Entre eles estão mudanças de nome de ruas e concessões de títulos de utilidade pública a entidades obscuras, como uma igreja chamada Ministério Servo da Orelha Furada. Com a honraria, os agraciados podem pleitear à prefeitura a doação de terrenos públicos.
Além das matérias com baixa relevância, a população palmense desembolsa 116 reais todo ano para sustentar os 19 vereadores locais. É o segundo gasto mais alto entre as Casas legislativas das capitais ? só perde para o do Rio de Janeiro, segundo o Observatório Social.