A Agência Nacional de Águas gência criou um grupo para definir que medidas serão adotadas para evitar o colapso do Rio Tocantins. Com 2.640 quilômetros que avançam pelos Estados de Goiás, Tocantins, Maranhão e Pará, o Rio Tocantins também vive um drama sem precedentes em sua região central.
Seu principal reservatório, o lago de Serra da Mesa, entre Goiás e Tocantins, está com apenas 10,8% de sua capacidade total de armazenamento. Nesta mesma semana do ano passado, esse volume era 13,2%. Na avaliação da ANA, não restará outra saída, senão reduzir as vazões de Serra da Mesa e demais represas do rio.
"Passaremos a fazer reuniões regulares para acompanhar a situação da região. É algo inédito para o Rio Tocantins", diz o presidente da ANA, Vicente Andreu.
As reduções deverão afetar, em alguma medida, o volume de energia gerado pelas hidrelétricas em operação ao longo do Tocantins, usinas como as de Serra da Mesa, Estreito e Tucuruí.
Hoje o volume de água que passa pelas turbinas da hidrelétrica de Estreito, por exemplo, é de 744 metros cúbicos por segundo, de acordo com dados ANA, mas já está claro que esse volume terá que ser reduzido nas próximas semanas.