Após o AN noticiar sobre tumulto ocorrido na Câmara Municipal de Nova Olinda na última terça-feira, 11, quatro parlamentares do município procuraram a redação na tarde desta quinta-feira (13) para esclarecer a versão deles sobre o episódio.
Em nota conjunta, os vereadores Samuel Mendes, Adriano Noleto Bessa, Nelson Araujo de Brito, Francisco dos Santos Neto e a vereadora Roseleide Luz Brbosa afirmaram que estava "pré-agendado sessão ordinária no dia 11. No entanto, segundo eles, o presidente da Casa de Leis, vereador Leomar Ferreira Duarte convocou a população para uma audiência pública para colher assinaturas a fim de pedir auditoria nas contas do prefeito reeleito José Pedro Sobrinho.
Segundo os aliados do prefeito, o ato não encontra respaldo no regimento interno e atitude do presidente foi movida "por mero ressentimento político", por ter sido derrotado na chapa de oposição. Os parlamentares ressaltaram ainda que "em nenhum momento agiram na tentativa de tumultuar ou impedir a realização de audiência pública, mas apenas se manifestaram pelo cumprimento do Regimento Interno".
Por fim, informaram que estão solicitando a abertura de sindicância interna para apurar autoria dos atos irregulares praticados.
Confira a nota na íntegra"Os vereadores do Município de Nova Olinda senhores ROSELEIDE LUZ BRBOSA, SAMUEL MENDES, ADRRIANO NOLETO BESSA, NELSON ARAUJO DE BRITO, FRANCISCO DOS SANTOS NETO esclarecem que a bem da verdade no dia 11.10.2016 estava pré-agendado Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Nova Olinda, todavia, o senhor Presidente Leomar Ferreira Duarte descontente com o resultado das eleições municipais em Nova Olinda ocorrida no último dia 02 de outubro, já que concorreu a vaga de vice-prefeito da cidade pela chapa vencida, se utilizando da qualidade de Presidente da casa de leis daquele município convocou a população para uma audiência pública promovida por este senhor para o fim de colher assinaturas para abaixo assinado solicitando ao Tribunal de Contas do Estado auditoria nas contas do atual Prefeito José Pedro Sobrinho.
O ato não encontra respaldo algum no regimento interno da Câmara, mas as atitudes tomadas pelo Presidente movidas sem fundamento legal, por mero ressentimento político caracteriza-se como quebra de decoro parlamentar, com o intuito de mexer com os ânimos da população que se encontram ainda sensíveis em razão da recente disputa eleitoral ocorrida na cidade, provocando insegurança pública e colocando em risco a população, uma vez que o senhor Presidente sequer convocou reforço policial.
Há de esclarecer ainda que qualquer pessoa do povo pode promover denúncia junto ao TCE, e os vereadores na qualidade de fiscais da lei são dotados de competência para solicitar auditoria ao TCE pessoalmente sem necessidade da promoção de abaixo assinado para tanto, ficando nítido que a atitude promovida pelo Presidente da Câmara tem unicamente o fim de manchar a imagem do atual Prefeito.
Portanto, em nenhum momento estes vereadores agiram na tentativa de tumultuar ou impedir a realização de audiência pública, mas apenas se manifestaram pelo cumprimento do Regimento Interno daquela Casa de Leis, bem como pela segurança da população que estava exposta a grave risco pela junção de dois grupos políticos com possuem severa disputa política sem o acompanhamento de força policial.
Considerando os atos indevidos praticados, os vereadores informam que estão solicitando a abertura de sindicância interna para apurar autoria dos atos irregulares praticados.
Rosileide Luz Barbosa Adriano Noleto BessaVereadora Vereadora
Samuel Mendes Nelson Araújo de Brito Vereador Vereador Francisco dos Santos NetoVereador"