Carlos Amastha (PSB) escolheu Gurupi, reduto eleitoral do adversário Mauro Carlesse (PHS), para lançar sua candidatura ao Governo do Estado.  Ao lado do presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB), dos senadores Ataídes Oliveira (PSDB) e Vicentinho Alves (PR), Amastha fez um discurso "paz e amor":  não xingou políticos e nem perdeu tempo criticando a corrupção.

Ao iniciar o discurso, Amatha declarou ao prefeito da cidade de Carlesse: "Te amo, Laurez." Em seguida, enfatizou que o Tocantins havia sido destaque na mídia nacional, não por um "escândalo", mas sim por estar recebendo Geraldo Alckmin, "próximo presidente do Brasil."

--Vem aqui no nosso Gurupi, no nosso Tocantins, atrás do sentimento, atrás de demonstrar para o Brasil, que apesar não sermos a grande população, somos o futuro desse papís. O futuro do Brasil passa pelo Tocantins.  E o futuro do Tocantins passa por Gurupi. Declarou Amastha, sobre a vida do presidenciável ao Gurupi.

Ao se referir ao potencial de Gurupi, Amastha disse que no século passado a cidade era a Terra Prometida, com o advento da BR-153. Mas, com o passar do tempo e devido ao abandono do estado, "se tornou frustração". E agora, segundo ele, chegou a hora de mudar o cenário. "Essa terra prometida será a terra que vai dar alegria, felicidade e prosperidade para cada um dos tocantinenses."

Amastha ainda comparou seu grupo político a uma orquestra, sendo ele o maestro para "reger" o desenvolvimento do estado. "Essa é uma aliança que veio para ficar e para transformar os próximos anos a vida no nosso estado."

Alckmin é apontado por 3 delatores como recebedor de R$ 10,3 milhões da Odebrecht em caixa 2 nas campanhas de 2010 e 2014. Entretanto, ao lado do presidenciável,  Amastha não condenou a corrupção e nem a velha política, como é de praxe.  Por outro lado, disse que o tucano é o mais preparado para governar o Brasil.