A senadora Kátia Abreu e pré-candidata ao Governo em 2018 cumpriu uma extensa agenda de compromissos políticos no fim de semana em Araguaína. Ela aproveitou a viagem de Marcelo ao Japão para focar nas articulações na terra natal do Governador e falou sobre sua relação com o PMDB, mesmo partido de Marcelo.

Em Araguaína, Kátia alfinetou diversas vezes o Governador filho da terra, comparando sua gestão a um barco à deriva "sem comando". Paralelo a agenda de articulações, a senadora enfrenta um processo de expulsão do PMDB, inclusive foi afastada do partido por 60 dias.

Ao ser questionada sobre a relação da senadora com o PMDB e qual partido pretendia se filiar, Kátia alfinetou. "Eu prefiro dizer a relação com um grupo do PMDB que estraçalhou o partido no Estado. O partido hoje, aqui no Tocantins e no Brasil, envolvimento em milhões de operações da Polícia Federal. Acusações de corrupção".

Kátia não respondeu para qual partido deve ir, caso o processo de expulsão do PMDB se torne realidade e negou ser a ?pedra de tropeço?. Sem nominar o peemedebista Marcelo, Kátia disparou contra o Governador, falando das investigações da PF no estado contra caciques da do PMDB.

"Não sou eu o maior problema do PMDB no Tocantins. Acho que o problema maior deles é a Polícia Federal, o Ministério Público e a Justiça. Fizeram o que fizeram. Fizeram a bandalheira que fizeram, agora vão ter que responder por isso".

Por fim, a senadora fez referência, como sempre reitera, a turma da "tornozeleira" do plano nacional e destacou o legado do partido no Brasil. "Então, eu acho que o PMDB é um partido que contribuiu muito com o pais e não é meia dúzia de corruptos e de irresponsáveis que vai destruir esse partido".