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Após três meses presa, Karol Digital é autorizada pelo STJ a cumprir prisão domiciliar

A decisão do STJ, assinada pelo Ministro Ribeiro Dantas, que converte a prisão preventiva em domiciliar foi proferida nesta quinta-feira, 27.

Karol Digital
Foto: Reprodução Redes Sociais
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) acolheu um recurso da defesa e concedeu prisão domiciliar à influenciadora Maria Karollynny Campos Ferreira, conhecida como Karol Digital. Ela foi presa em Araguaína durante uma operação da Polícia Civil deflagrada em 22 de agosto  e estava recolhida na Unidade Feminina de Ananás (TO).

A decisão, assinada pelo ministro Ribeiro Dantas, converte a prisão preventiva em domiciliar e foi proferida nesta quinta-feira (27). O STJ já comunicou o Tribunal de Justiça do Tocantins e a 1ª Vara Criminal de Araguaína sobre a determinação.

Ao AN, o advogado Juvenal Klayber confirmou a decisão do STJ, que flexibiliza a medida restritiva de liberdade da influenciadora, e explicou que o namorado dela, Dhemerson, continuará preso. Ele informou ainda que vai impetrar novos recursos para que a Justiça conceda liberdade a ele também.

“A defesa de Maria Karolliny confirma que o ministro Ribeiro Dantas determinou sua prisão domiciliar, mantendo cautelares. Entre outros fundamentos, acatou a tese de que ela possui duas filhas que necessitam da presença da mãe. Confirma também que seu namorado, Dhemerson, continuará preso, mas que não medirá esforços para que sua liberdade seja decretada”, declarou o advogado de defesa, Juvenal Klayber.

Com isso, a influenciadora pode deixar a qualquer momento a prisão em Ananás, onde está detida há cerca de três meses. O cumprimento da prisão domiciliar deve ser realizado em sua mansão localizada no condomínio de alto padrão Jardins Siena, em Araguaína.

Karol Digital foi presa no dia 22 de agosto durante a Operação Fraus, desencadeada pela Polícia Civil, que apura um esquema de exploração ilegal de jogos de azar, lavagem de dinheiro, associação criminosa e crimes contra a economia popular.

Segundo as investigações, a influenciadora, que atua em Araguaína, teria usado seus perfis nas redes sociais para divulgar e explorar jogos de azar, firmando parcerias com diversas casas de apostas que operavam de forma irregular.