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Aposentados e pensionistas da educação de Araguaína cobram cumprimento da data-base

Servidores manifestaram na sede do Impar para pressionar por reposição salarial de 5,77%

Manifestação de servidores inativos em evento do IMPAR.
Foto: Divulgação/Sintet

Aposentados e pensionistas da rede municipal de educação de Araguaína participaram de ato nesta quinta-feira (27), na sede do Impar (Instituto de Previdência de Araguaína. Os inativos cobram reposição salarial de 5,77%, referente a data-base deste ano.

De acordo com Rosy Franca, presidente do Sintet (Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins, regional de Araguaína), a data-base para os inativos deveria ter sido paga ainda na folha de março.

O município já pagou em março para os que estão na ativa. Não pagaram aos aposentados e pensionistas, que tem o mesmo direito e de receber no mesmo período”. Explicou.

Ainda segundo Rosy, a situação é preocupante porque o Impar não deu previsão de quando deve ocorrer o pagamento. A falta de reposição atinge cerca de 600 aposentados e pensionistas, conforme o Sintet.

Em nota, o Sinet criticou a falta de posicionamento Impar.

“Um absurdo que a diretoria do Instituto está fazendo com quem prestou anos de trabalho para o município e agora são negados os seus direitos”, diz trecho da nota.

Outro lado

Procurado, o IMPAR (Instituto de Previdência e Assistência aos Servidores do Município de Araguaína) informou que a “aplicação do reajuste percentual, pactuado na data-base, aos servidores inativos só pode ser realizada após a aprovação do projeto de lei que regulamenta o reajuste.

O documento já foi encaminhado para discussão e votação na Câmara de Vareadores de Araguaína."

O Instituto ressaltou ainda que “preza pela garantia dos direitos e benefícios adquiridos pelos servidores e que todo o percentual será pago ao servidor com retroativo, assim que os trâmites legais forem concluídos”.

Inativos pressionam por reposição de 5,77% da data-base.