A construção de prédios mostra a valorização imobiliária crescente no Município.
Foto: Marcos Sandes/Ascom

A construção da Via da Lago, Parque Cimba, unidades de saúde e escolares, pavimentação de 600 quilômetros de ruas em diversos setores, crescimento de 272% na rede coletora de esgoto e 55% na rede água tratada são algumas das obras que trouxeram nova cara para Araguaína. Desde 2013, a cidade tem recebido investimentos em infraestrutura que vêm contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico e valorização imobiliária do Município, além de atrair investimentos, entre eles imobiliários.
 
De acordo com dados públicos do Banco Central, Araguaína tinha R$ 358 milhões em financiamentos imobiliários ativos em fevereiro. Em comparação aos outros polos da região, é superior os R$ 243 milhões de Marabá, R$ 184 milhões em Parauapebas e R$ 96 milhões investidos em Balsas. O Município está atrás apenas dos R$ 592 milhões financiados em Imperatriz.
 
Mesmo durante a pandemia, a quantidade de obras na cidade impressiona. Entre elas, dois prédios na região central. Além desses, mais um em fase de licenciamento às margens do Lago Azul. Até o momento, há cinco prédios já erguidos, sendo que dois foram concluídos no ano passado. Tudo isso mostra um início de verticalização urbana e valorização imobiliária crescente.
 
Para o empresário Erick Santos Assunção, que é um desses investidores, as pessoas estão buscando boa localização, conforto e a segurança nos condomínios verticais. “Se o poder público coloca o município para funcionar, a gente vê que fica mais bonita a cidade. Algo que percebi foi a padronização da construção, porque antes até as calçadas eram de alturas diferentes e esse tipo de mudança atrai quem quer investir”, afirmou.
 
Modernização da legislação
Além do investimento público em infraestrutura, outro fator que contribuiu para o surgimento desses empreendimentos foi a nova legislação, que criou regras mais claras com o Plano Diretor e facilitou para que os investimentos sejam feitos.
 
“Dentro dos critérios criados na gestão Ronaldo Dimas, que estabelecem onde pode ser construído um prédio, está o fácil acesso por avenidas, proximidade com o Centro e regiões comerciais”, detalhou o secretário municipal do Planejamento e Tecnologia, Frederico Prado.
 
Também foram revistos os tributos da construção civil. “Nós reduzimos a taxa de outorga onerosa em 50% e permitimos ainda que fosse parcelada”, finalizou Prado.
 
Traz economia
A verticalização urbana ainda é vantajosa para a administração pública porque concentra os serviços públicos. “Se existe em uma rua 20 casas e passar a ter 20 prédios, sairemos de 20 famílias para 400 que são atendidas pelo menos asfalto, iluminação, caminhão de lixo e outros serviços”, explicou, Frederico.