Dando sequência a "caça aos servidores fantasmas", a Polícia Civil cumpre mandados de busca e apreensão no Palácio Araguaia na manhã desta sexta-feira (7). A investigação está sendo realizada pela Delegacia de Investigação Criminal de Araguaína (DEIC), no âmbito da operação Catarse. Informações iniciais são de que os mandados estão sendo cumpridos na Secretaria-Geral de Governo. Uma das investigadas é a empresária Kátia Borba Neves, dona de um hotel em Araguaína. Segundo a PC, ela é concursada desde 1994 e estaria recebendo sem trabalhar desde 2016, gerando prejuízo de aproximadamente R$ 250 mil. A outra investigada é a enfermeira Alcyany Chaves de Melo Feitosa. O delegado José Anchielta informou que ela é concursada como enfermeira e trabalhava no Hospital Regional de Araguaína. Ela foi cedida para a Secretaria de Articulação Política em junho de 2017. Porém, desde então estaria estudando medicina em uma universidade de Ciudad Del Este, no Paraguai, e recebendo R$ 4 mil reais por mês normalmente. Inclusive ostenta a vida de estudante nas redes sociais. O prejuízo ao Estado com o dinheiro pago sem ter trabalhado chega a R$ 60 mil. Juntas, as duas servidoras investigadas teriam causado prejuízos aos cofres públicos de R$ 310 mil.