
A Câmara de Araguaína referendou na tarde desta terça-feira (13) da nova diretoria do Impar, indicada pelo prefeito Ronaldo Dimas (PR). Os nomes escolhidos por Dimas e aprovados pelos vereadores são: Carlos Murad (presidente), João Pedro Miranda (diretor financeiro) e Osanan Moura Santos, diretor administrativo.
O Ad Referendum foi apreciado na segunda-feira (12) e provocou debate entre os vereadores. Como o tempo da sessão se esgotou sem alguém pedir a prorrogação, a votação não ocorreu ontem. Mas, durante a discussão, o vereador Carlos Silva (PSDC) assegurou que vai pedir auditoria nas contas do Instituto. ELE também relembrou a dívida de R$ 104 milhões (já parcelada em 200 vezes) que a Prefeitura tem com o Impar.
Com o impasse de ontem, a matéria retornou à pauta na sessão desta terça-feira (13) e foi aprovada com apenas dois votos contrários. Os vereadores Carlos Silva e Silvano do Picolé (PSC), que anteciparam voto contrário ontem, mantiveram o posicionamento. Já os demais bateram o martelo e aprovaram os nomes indicados por Dimas para gerir o Impar.
O relatório da Sete Capital mostra a evolução do patrimônio líquido do Impar. Segundo o documento, em 2013 o Instituto possuía capital de R$ 70 milhões. Em cinco anos acumulou aumento de 117%, chegando aos R$ 153 milhões, em caixa. Os dados são do mês de setembro de 2017.
Segundo a prefeitura, o Impar é responsável por garantir a prestação dos benefícios previdenciários aos segurados da gestão municipal. O Instituto gere o regime próprio de previdência, estabelecido por lei, tudo sob orientação, controle e fiscalização do Ministério da Previdência Social.
Os servidores municipais contribuintes têm direito a aposentadoria por invalidez, compulsória, por idade e tempo de contribuição, auxílio doença, salário maternidade, salário família, pensão e auxílio reclusão.
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