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Cerca de 7 mil toneladas de concreto e ferro já foram removidas da ponte de Estreito, 10 dias após implosão

Equipes já removeram do local 50% das 14 mil toneladas de concreto e ferro da estrutura remanescente

DNIT avança na limpeza dos detritos da ponte JK, na divisa do Tocantins e Maranhão
Foto: Divulgação/DNIT

Os trabalhos para retirada do entulho após a implosão do restante da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira ainda estão em andamento. Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), das 14 mil toneladas de concreto e ferro, a metade já foi removida pelas máquinas.

A previsão é que o serviço seja concluído até a primeira quinzena de março. A nova ponte deve ser entregue no final deste ano, conforme o Departamento.

O concreto retirado está sendo utilizado nos acessos provisórios construídos para que as equipes possam fazer o transporte do material e maquinário necessário para levantar a nova ponte. Enquanto a limpeza do local é realizada, técnicos trabalham na elaboração de projetos de engenharia e sondagem do solo.

Segundo o DNIT, os detritos não sofrem transformações físicas, químicas ou biológicas quando entram em contato com a água ou solo e que após as obras, todo o material será destinado para local de descarte licenciado.

Nova ponte

Em paralelo à limpeza da área, os técnicos já atuam na elaboração dos projetos de engenharia da nova ponte e na sondagem do solo. Na sequência, serão iniciados os serviços de fundação da travessia que terá 630 metros de extensão, com um vão livre de 150 metros.

A Obra de Arte Especial, denominada Ponte de Estreito, será mais comprida e mais larga que a antiga. A estrutura nova terá 19 metros de largura distribuídos em duas faixas de rolamento de 3,60 metros cada, dois acostamentos de 3 metros cada, duas barreiras de proteção tipo New Jersey de 40 centímetros cada, dois passeios de 2,3 metros cada e guarda-corpo em cada extremidade do tabuleiro.