O Corpo de Bombeiros encontrou, na manhã deste domingo 26, o corpo do ex-prefeito de Colinas do Tocantins, Ewaldo Borges Resende, de 73 anos. Ele pescava com o irmão de 70 anos na madrugada de sábado (25) quando o barco deles afundou.
De acordo com os Bombeiros, as buscas iniciaram com ajuda de nove embarcações, influindo mergulhadores de Colinas e de Palmas, além do apoio da Marinha do Brasil e de amigos e parentes da vítima.
As buscas foram feitas ao longo do rio Araguaia, até uma distância aproximada de 11 km, onde o corpo foi encontrado boiando perto de uma ilha. O local é conhecido como “curral das pedras.
Os bombeiros informaram que foram acionados por volta das 7h da manhã de sábado, para atender um afogamento na praia do Jacu em Arapoema. Ewaldo e o irmão estavam pescando quando o barco afundou. O irmão do ex-prefeito conseguiu nadar até a margem e sobreviveu.
Ewaldo Borges Resende era médico e foi prefeito de Colinas do Tocantins entre os anos de 1993 e 1996.
Notas de pesar
Após a localização do corpo, políticos e entidades lamentaram a morte do ex-prefeito.
Em nota, o governador Wanderlei Barbosa lembrou que “Edwaldo era médico e atuou como clínico geral no Hospital Geral de Palmas (HGP), onde conquistou a admiração e o respeito dos colegas e pacientes. Como prefeito de Colinas (1993 a 1996) trabalhou com dedicação pelo crescimento e desenvolvimento de município e região
Neste momento de luto, clamo para que nosso eterno e bom Deus envie o consolo de seu Santo Espírito aos corações dos familiares, amigos e aos cidadãos colinenses que, certamente, sentem a partida repentina de Evaldo Borges Resende. A todos, os meus sentimentos e orações”.
ATM
A Associação Tocantinense de Municípios (ATM), por meio do presidente Diogo Borges, também lamentou o faleciemnto de Edwaldo.
"Médico renomado no Tocantins, Ewaldo era sereno e tinha tranquilidade com as palavras e, com isso, promoveu a pacificação política da entidade, dividida na época, além de lutar pela descentralização de recursos na área da Educação e Saúde.
Ainda, lutou contra a criação crescente de municípios que ocorria à época e, também, por uma maior regulamentação sobre esse assunto junto ao Congresso Nacional.
Ewaldo foi também um dos atores responsáveis por alicerçar o serviço hoteleiro da ATM e favorecer a logística dos gestores municipais numa Palmas ainda embrionária. Em sua gestão, os encontros municipalistas começaram a se tornar mais frequente nos espaços da entidade.
Ewaldo deixa esposa e quatros filhos.
Ficam nossas sinceras condolências aos amigos e familiares, em nossas orações pedindo à Deus que console a todos".