Procurador eleitoral Álvaro Manzano disse que eleição pode ser mantida para junho
 

A data da eleição suplementar, marcada para 3 de junho, para escolher o novo governador do Tocantins no mandato tampão deve mantida. A declaração foi dada pelo procurador regional eleitoral do Tocantins, Álvaro Manzano, ao G1-TO.

Na sessão desta terça-feira (17), por unanimidade de votos, o Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou os embargos de declaração propostos por Marcelo Miranda, que desejava discutir o conjunto de provas que levou o TSE a cassar seu mandato, junto com o da vice-governadora, em julgamento realizado no último dia 22 de março. Com isso, assim que forem notificados, Marcelo e a vice Cláudia Lelis terão que deixar os cargos.

Sobre a eleição, Manzano disse que é possível que a votação seja no dia 3 de junho, conforme estava programado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE-TO)."Seria preciso adaptar o calendário para estabelecer outros prazos, como reduzir os prazos das convenções e propagandas. Dessa forma é possível manter as eleições", disse.

Segundo Manzano, a eleição só será indireta se houver uma determinação do Tribunal Superior Eleitoral, mas é pouco provável que isto aconteça. "De repente, eles mudam o entendimento sobre a manutenção de eleições diretas, mas a lei diz que se houver cassação até seis meses do fim do mandato, ou seja até dia 30 de junho, há eleição direta", explicou.

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