Documentos divulgados pela Coligação de Vicentinho Alves apontam que Mauro Carlesse já teria usado dois CPFs, com números diferentes, ao longo de sua de vida.  O primeiro, segundo a denúncia,  foi cancelado na Receita Federal e o outro, expedido em agosto de 1996, é utilizado atualmente.  "Ele nunca explicou essa polêmica à população," questionou a coligação  adversária.

Observa ainda que "numa ação trabalhista a que respondeu, ele [Carlesse] começou com um número de CPF, anterior a 10 de junho de 1990, e terminou com outro, este inscrito em 16 de agosto de 1996."

O caso se refere a uma ação trabalhista que tramitou na Vara do Trabalho em Campinas (SP), no qual Carlesse era um dos sócios da empresa Toolyng ? Indústria e Comércio Ltda., condenada em ação relativa a uma rescisão contratual de funcionário.

Conforme documentos divulgados pela coligação de Vicentinho, a autuação das partes neste processo trabalhista ocorreu dia 27 de outubro de 1995, "portanto em uma data anterior à inscrição do CPF referido acima". Explica a Coligação, apontando que:

"Foi esse mesmo CPF que Carlesse usou no processo que culminou na 11ª alteração contratual da empresa, no qual os sócios cotistas (...) transferiram todas as suas cotas para Mauro Carlesse e Agnaldo Aparecido Carlesse, que também responde a vários processos trabalhistas. Daí que uma nova consulta ao site da Receita Federal vai mostrar que Mauro Carlesse tinha outro CPF, este de número (...) e cuja inscrição foi feita em uma data anterior a 10 de novembro de 1990".  Observa a Coligação de Vicentinho.

A Coligação de Vicentinho citou ainda que o governador-interino, "tem uma relação bastante conflituosa com a Justiça" e "responde a mais de 70 processos". Os dois números de CPF?s atribuídos pela Coligação de Vicentinho a Carlesse podem ser conferidos na Receita Federal.

A reportagem procurou a assessoria de campanha de Carlesse na manhã deste sábado (16), mas ainda ainda não recebeu retorno.

Veja em alta resolução CPF atual

Veja em alta resolução CPF cancelado