A mobilização ocorreu na praia da graciosa em alusão ao Dia Nacional do Doador de Órgão
Foto: Ananda Santos/Gov. TO

om o objetivo de conscientizar a população, a Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) realizou no sábado, 28, uma mobilização na praia da graciosa em alusão ao Dia Nacional do Doador de Órgãos, comemorado dia 27 e à campanha setembro verde. Na ação foi coordenada pela Central Estadual de Transplantes de Órgãos do Tocantins (CETTO)
e na ocasião, os servidores entregaram folhetos explicando sobre a importância de avisar os familiares em vida, sobre o interesse em ser doador de órgãos e tecidos e teve música ao vivo.

A técnica da CETTO, Nilce Nara Marins Vidal, afirmou que “sabemos que a nossa fila, não só no Estado do Tocantins, onde a gente faz o transplante de córnea, é muito grande, e a nível nacional também. Os receptores de outros órgãos, rim, coração, que aguardam em fila, eles são distribuídos em outras cidades do Brasil, é uma fila única e a gente precisa aumentar o número de doadores de órgãos para que pessoas possam sair dessa fila tão dolorosa de espera. E a única forma disso acontecer é a família toda estar consciente de que você é um doador de órgãos. Porque hoje não adianta você deixar nada escrito, somente a sua família vai poder dizer que você é um doador de órgãos, e para que isso aconteça, ela tem que estar ciente. E conversando com as pessoas, é que a gente vai fazer saberem sobre esse assunto”.

Segundo o servidor público Wingly Rodrigues, “foi muito especial eles estarem aqui explicando mais sobre a doação de órgãos, deixaram bem claro que o nosso Estado é o primeiro a fazer o transplante de córnea, passaram bastante a informação da importância de doar órgãos para ajudar outras pessoas, você pode salvar o filho de alguém, o parente querido de alguém, então é foi muito importante fazer essa conscientização conosco”.

Viemos hoje abordar os visitantes aqui da Praia Graciosa, que estão no momento descontraído, de descontração, para falar da importância de ser um doador, de deixar claro em casa para a família, se algo acontecer, você é um doador, que quer ajudar muitas pessoas que estão na filha de transplante. Então é preciso falar para o pai, mãe, para o irmão, porque na hora que essa pessoa já não estiver mais aqui, quem vai decidir é a família, então essa é uma conversa de família, deixar bem claro que a pessoa quer poder ajudar, então a gente quer chamar a atenção sobre isso, chamar a atenção de setembro verde”, afirmou a médica  da CETTO, Wilses Tapajós.

A estudante Wanny Tapajós esteve presente na ação e afirmou que “eu como estudante da saúde já conheci um pouco sobre como é a necessidade de ter essa conversa sobre doação de órgãos, porque não é um assunto muito falado, tem um tabu sobre isso por conta do assunto de morte envolvido. Mas quando a gente coloca isso em outro contexto de, por exemplo, uma pessoa da família que necessita de um transplante, a gente vê nas outras pessoas esse maior esse tocar maior. Então quando a gente trazem essa conscientização, esse evento, a gente vê um maior impacto. A gente consegue ver nas conversas com as pessoas aqui, que muitos deles não sabiam como a família é importante nesses casos, então achei muito boa essa ação”.