Um estudante do curso de Direito, de iniciais P.H.M.F. (24 anos), foi indiciado pela Polícia Civil pelo furto de vários celulares ocorridos na 2ª Vara Criminal e Execuções Penais de Araguaína ? TO. A investigação foi concluída nesta quarta-feira (20) pela 2ª Delegacia de Polícia Civil de Araguaína.
Segundo a polícia, o crime teria ocorrido em meados de 2017, mas só foi descoberto pelos servidores no fim de 2018, quando eles foram cumprir uma ordem judicial que envolvia celulares apreendidos numa operação da Polícia Federal.
Na época, o estudante era estagiário da referida Vara e aproveitou do livre acesso que tinha nas dependências da Vara Criminal para entrar no depósito, onde furtou vários celulares que haviam sido apreendidos pela PF.
O estagiário cursa direito em uma faculdade particular da cidade e não teve o nome revelado pela polícia. Ainda segundo a PC, após subtrair os celulares, o suspeito repassou os aparelhos para uma outra pessoa, de iniciais L.I.S.C. (26 anos), tendo este comercializado os aparelhos com a ajuda de terceiro, qual seja N.C.L, de 36 anos.
Depois que a Polícia Civil descobriu todo o esquema, o receptador L.I.S.C. recolheu alguns celulares, vindo a dispensá-los dentro do rio Lontra, visando com isso despistar os investigadores.
O delegado Luís Gonzaga da Silva Neto concluiu o inquérito, sendo o estagiário indiciado pelo crime de peculato-furto, cuja pena total pode chegar ao patamar de 12 (doze) anos de prisão. L.I.S.C. e N.C.L. foram indiciados pela prática dos crimes de receptação qualificada e fraude processual, cuja pena total também pode chegar a 12 (doze) anos de prisão. O caso agora fora encaminhado ao Poder Judiciário para as medidas cabíveis.