
Um cachorro foi morto a tiro no quintal da casa de seus tutores, enquanto dormia no último sábado (29). O principal suspeito do crime, identificado como J. P. C, bem conhecido na região, invadiu a propriedade da vítima localizada no zona rural de Filadélfia para cometer o ato.
De acordo com o relato do dono, Antônio Marinho, tudo aconteceu no horário de almoço. Ele estava descansando quando ouviu um disparo. Ao se levantar, encontrou seu cachorro morto e viu J.P passando pela cerca, carregando uma espingarda.
“O homem olhou para mim e continuou andando. Fiquei desorientado, fui buscar ajuda na casa de uma vizinha”, contou Antônio. O animal pertencia a ele e ao seu irmão, José Marinho, que é deficiente auditivo.
Deboche
Vizinhos e familiares ficaram chocados com tamanha maldade. Eles descrevem o cachorro como um animal dócil e a família Marinho como pessoas pacíficas e queridas na vizinhança.
A polícia foi acionada e esteve na casa do suspeito, mas ele não foi encontrado. O caso está sendo acompanhado pela Polícia de Filadélfia.
Além do crime em si, os moradores estão revoltados com a atitude do suspeito, que depois do acontecido, ainda tem debochado da situação, chegando a perguntar se Antônio “já acabou o chorinho pelo cachorro”.
Maus-tratos a animais é crime
Este caso ocorre nas proximidades com o Dia Mundial dos Animais, comemorado em 4 de outubro, data que serve para lembrar a importância de respeitar e proteger os animais.
Vale destacar que matar um animal de forma intencional e sem necessidade é crime. A Lei Federal nº 9.605/98, conhecida como Lei de Crimes Ambientais, prevê no seu Artigo 32 pena de detenção de três meses a um ano, além de multa, para quem praticar ato de abuso, maus-tratos ou ferir animal, seja ele doméstico ou silvestre. A pena pode ser aumentada de 2 até 5 anos em se tratando de cão ou gato.
A Declaração Universal dos Direitos dos Animais é clara: todo ato que provoque a morte desnecessária de um animal, como foi o caso do cachorro em xxxx, é considerado um crime contra a vida