Um grave acidente de trânsito envolvendo um carro e uma motocicleta deixou duas vítimas fatais na manhã deste domingo, na BR-153, entre a Vila Couto Magalhães e o Setor Barros, em Araguaína. As vítimas são Caio Pinheiro Rocha, de 22 anos, e seu filho, Pietro Gael Pinheiro Magalhães, um bebê de apenas dois meses de idade.
De acordo com as apurações, Caio conduzia uma motocicleta Honda Pop e seguia acompanhado da esposa, Winglidy Magalhães, de 20 anos, que transportava o bebê em um bebê-conforto. No trecho, a motocicleta foi atingida por um automóvel Ford Ka conduzido por um homem que trafegava em alta velocidade.
Com o impacto, Caio e o bebê foram arremessados a uma distância estimada entre 10 e 15 metros e morreram ainda no local. A mãe da criança sobreviveu, mas sofreu ferimentos graves e foi socorrida por equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), sendo encaminhada ao Hospital Regional de Araguaína, onde permanece internada.
Em entrevista, o delegado da Polícia Civil, Felipe Crivellaro, afirmou que a dinâmica do acidente indica que o motorista do carro conduzia o veículo em velocidade incompatível com a via. Segundo ele, não foram encontradas marcas de frenagem na pista, apenas vestígios de fricção, o que indica que a motocicleta foi arrastada após a colisão.
Ainda conforme o delegado, o condutor do Ford Ka apresentava sinais evidentes de embriaguez e tentou fugir do local, sendo contido por populares até a chegada da Polícia Rodoviária Federal (PRF). O motorista se recusou a realizar o teste do etilômetro, mas admitiu ter consumido bebida alcoólica. Os policiais também constataram que um dos pneus do veículo estava em estado irregular, conhecido como “careca”, além de a pista estar molhada devido à chuva no momento do acidente.
A Polícia Civil informou que, diante do conjunto de fatores embriaguez, velocidade excessiva, condições da via, estado do veículo e tentativa de fuga o motorista foi autuado por homicídio doloso, na modalidade de dolo eventual, quando o condutor assume o risco de causar a morte.
A PRF, a Perícia Técnico-Científica e o Instituto Médico Legal (IML) estiveram no local para os procedimentos legais. O caso segue sob investigação.
Matéria atualizada às 19h53.





