
A Justiça condenou a Talla Táxi Aéreo, dona do avião que caiu no Setor Nova Araguaína há cinco anos, a pagar o valor de R$ 150 mil de indenização às três vítimas. Em setembro do ano passado, a empresa já havia sido condenada a pagar R$ 60 mil à família de Thaune Feitosa Vieira, de sete anos, que morreu no acidente.
O acidente aéreo aconteceu no dia 19 de fevereiro de 2014 no setor Nova Araguaína. Um monomotor Cesna caiu três minutos após decolar do aeroporto, vindo a atingir uma residência.
O acidente matou Thaune de sete anos e feriu duas crianças. Beatriz Feitosa de 11 anos chegou a ficar internada por 21 dias no HRA e Pedro Filipe de 4 anos, sofreu ferimentos.
Decisão e idenizações
A nova decisão, publicada no último dia 7 de março, foi proferida pelo juiz Herisberto e Silva Furtado Caldas, da 2ª Vara Cível de Araguaína. A Justiça condenou a empresa dona do avião a pagar indenização no valor de R$ 150 mil aos donos da casa, pais de duas vítimas feridas e a uma sobrevivente do acidente.
São R$ 40 para Osvaldo de Sousa Lima que presenciou o acidente e a morte da neta Thaune. E também pelas lesões acusadas nos dois filhos Pedro Filipe e Beatriz.
Para compensar a destruição parcial da residência, abalos emocionais e psicológicos decorrentes da tragédia que atingiu a família.
Também R$ 40 mil para Raimunda Feitosa Brito Lima que presenciou o acidente e morte da neta Thaune. E pelas lesões corporais nos dois filhos Beatriz e Filipe. Além de indenização pela destruição parcial da residência, abalos emocionais e psicológicos.
Já R$ 70.000,00 será para favor de Beatriz Feitosa Lima, sobrevivente do acidente, que tinha 11 anos na época . Para pleitear a indenização, a defesa argumentou que ela presenciou o acidente, morte da sobrinha Thaune e também foi vítima de lesões corporais, passando 21 dias internada no HRA.
Recurso no TJ
A advogada dos familiares, Maria de Jesus Holanda Gomes, disse à reportagem que vai recorrer da decisão e pleitear aumento da indenização no Tribunal de Justiça.
Esse acidente aéreo (...) teve um efeito devastador na vida dessa família. Não só material, psicológico. Para você ter uma ideia: todos ficaram fazendo tratamento no Caps, após [o acidente]. (...) Vamos recorrer porque entendemos que ainda não é um valor satisfatório para pagar todo o abalo material e psicológico que ele sofreram. Frisou a advogada.
O piloto do avião envolvido no acidente em Araguaína, Delano Martins Coelho, sobreviveu ao acidente. Entretanto, seis meses depois, ele morreu em outra queda de avião em Balsas no Maranhão.
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