A Justiça decretou a prisão do ex-juiz eleitoral João Olinto Garcia de Oliveira, pai do deputado estadual Olyntho Neto (PSDB). A polícia investiga a participação dele com o galpão no Daiara onde foram encontradas mais de 200 toneladas de lixo na última quarta-feira (7)
Equipes da Polícia Civil estão desta a manhã desta segunda-feira (12) em frente ao Olyntho Hotel, para cumprir os mandados.
Informações preliminares são que dois funcionários de João Olintho também tiveram a prisão decretada. A reportagem ainda não conseguiu contato com a defesa.
O lixo encontrado no galpão seria do Hospital Regional de Araguaína. A empresa responsável pela coleta foi contratada sem licitação, segundo publicação no Diário Oficial do Tocantins do dia 6 de agosto desse ano. O valor mensal pelo serviço ultrapassa R$ 500 mil.
A Polícia Civil investiga a relação dessa empresa com o galpão onde foram encontradas mais de 200 tolenadas de lixo na última quarta-feira (7).
Os sócios dessa empresa seriam o ex-juiz eleitoral João Olinto Garcia de Oliveira, pai do deputado estadual Olytho Neto (PSDB) e Rodolfo Olinto Rotoli Garcia de Oliveira, irmão de parlamentar. A sociedade é comprovada por documentos fornecidos pela Junta Comercial do Tocantins.
Os dois negaram que tenham vínculo com a empresa Sancil Sanantonio Construtora e Incorporadora LTDA.
O AN tentou contato com o gabinete do Olyntho, mas a ligação não foi atendida
EntendaA Prefeitura de Araguaína recebeu denúncia anônima sobre a prática de crime ambiental devido a um depósito irregular de lixo hospitalar. O material contaminante estava em um galpão de 1.600 metros localizado no Distrito Agroindustrial (Daiara).
Equipes do Departamento de Postura, Vigilância Sanitária e Defesa Civil, acompanhadas da PM, encontraram uma montanha de lixo no local no último dia 7. O material está sendo retirado desde a quinta-feira (8).
Segundo a prefeitura, os custos para remoção do material serão repassados para o proprietário do local.
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http://araguainanoticias.com.br/noticia/50616/montanha-de-lixo-hospitalar-encontrada-no-daiara-pode-ser-do-hospital-regional/