Em Palmas o ato de apoio ao impeachment dos ministros Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes ocorreu na Praça dos Girassóis, com concentração de manifestantes a partir das 16 horas.

Segundo levantamento do Movimento TamosAki, Imperatriz/MA, os atos aconteceram em 89 cidades e em mais duas cidades no exterior: Boston (EUA) e Lisboa (Portugal). O professor Edisom Alves, coordenador do Movimento Direita Independente (MDI), comenta que a manifestação visa legitimar, por meio do apoio popular, o pedido de impeachment.

 Conforme, fundamentos expostos pelo jurista Modesto Carvalhosa, no rol de 59 possíveis crimes de responsabilidade do presidente do STF, Dias Toffoli.

Segundo Flávio Mota, coordenador do movimento, o protesto não se confunde com críticas à Instituição do Supremo Tribunal Federal, crucial ao equilíbrio de poder da Republica e como Guardiã da Constituição Federal, tampouco visa atingir a dignidade da Alta Corte.

 Os manifestantes reiteram o apoio ao pacote anticrime de Sérgio Moro, a CPI Lava Toga e ao procurador Deltan Dallagnol. Aproveitaram para pedir o veto integral ao Projeto de Lei de Abuso de Autoridade, PL nº 7.596/2017. Não deixaram de criticar os deputados da bancada do Tocantins e do Partido Social Liberal (PSL), presidido pelo deputado Luciano Bivar, por terem apoiado o PL.

Segundo o Movimento, o projeto na prática pode significar o fim da Operação Lava-Jato, um verdadeiro retrocesso atávico no combate à corrupção sistêmica, resultante do aparelhamento partidário da máquina pública, alerta o professor Edisom Alves.