Marinez Morais da Silva, de 30 anos, presa em flagrante por crimes de maus tratos de animais em Araguaína, foi solta nesta quarta-feira (22) após audiência de custódia. Além de determinar a liberdade provisória, o juiz do caso determinou que ela receba acompanhamento psicossocial.
Ela foi presa após a PM receber denúncia de que uma mulher estaria sacrificando animais e comendo eles. Ao chegar no local, os policiais localizaram oito cães adultos e dois filhotes, além de 15 peles de animais estendidas no varal da casa.
À polícia, ela confessou ter sacrificado cerca de 10 cães para se alimentar.
Na audiência de custódia realizada nesta quarta-feira, o defensor público que representou a mulher argumentou que ela apresenta sinais de transtornos mentais e precisa de atendimento na Rede de Atenção Psicossocial.
“Basta observar o interrogatório da indiciada e se atentar para os detalhes narrados pelos condutores para se perceber que se trata de caso de abordagem médica/psicológica, talvez, até de internação, de abordagem por equipes da assistência social a fim de aferir a situação de miserabilidade da pessoa, que em casa abandonada se alimenta de animais domésticos" argumentou a defesa.
O juiz plantonista José Carlos Ferreira Machado, ao analisar o caso, concedeu liberdade provisória e determinou o encaminhamento de Marinez para a Rede de Atenção Psicossocial do município de Araguaína, informou a Secretaria da Segurança Pública do Tocantins.
Mesmo com a liberdade provisória, a Polícia Civil dará continuidade ao inquérito.
Já os animais encontrados na casa abandonada foram encaminhados para a ONG Associação Protetora dos Animais de Araguaína.