
Circula nas redes sociais um post com pedido de punição ao caminheiro que atropelou e matou uma jovem na BR-153 em Araguaína. O acidente ocorreu no dia 3 de janeiro e revoltou moradores da cidade, pois o motorista estava embriagado e chegou a ser preso. Porém, ganhou liberdade no dia do sepultamento da vítima.
O caminheiro que causou o acidente fatal foi identificado como Adenizio da Silva Sousa, de 36 anos. A vítima que estava na motocicleta trata-se de Pollyane Ferreira dos Santos, de 24 anos. Diante da liberdade concedida ao caminhoneiro, amigos divulgaram nas redes sociais um post com pedido de Justiça.
“Após 12 dias da partida de Polly, o sentimento de dor, saudade e revolta ainda permeiam nossos dias”. Inicia o texto da publicação. Cita que foi constatado a embriaguez do condutor, incluir o teor alcoólico no sangue contatado pelo bafômetro.
“Fato que corrobora com a revolta de sua liberdade enquanto a família, amigos e a comunidade do bairro JK, ainda buscam consolo com sua partida”. Diz a publicação, frisando que se trata de homicídio doloso. “Deve estar preso, pois assumiu o risco de matar alguém (...) deve ser responsabilizado por um homicídio doloso e solicitamos que seu processo seja levado a júri”. Diz a publicação com pedido de Justiça.
A reportagem não conseguiu contato com a defesa de Adenizio e o espaço permanece em aberto para manifestação da parte citada.
O acidente
O acidente foi registrado no início da tarde do dia 3 de janeiro no trecho urbano da BR-153, próximo ao monumento do Cristo Redentor em Araguaína. O caminhoneiro seguia sentido a Nova Olinda, e a motociclista trafegava na pista contrária, sentido norte.
A carreta invadiu a pista contrária, atingiu a motociclista e a arrastou até o canteiro central da pista. A vítima ficou presa debaixo do pneu no caminhão e acabou morrendo no local.
Pollyane era atendente numa loja de pneus nas proximidades e trabalhava no local desde 2021. O motorista chegou a ser preso por embriaguez ao volante, pois o teste do bafômetro constatou 1,36mg/l de álcool no sangue. Bem acima do limite estabelecido pelo Código de Trânsito, que é de 0,33 mg/L.
O corpo dela foi sepultado na tarde do dia 4 de janeiro, pouco antes de o motorista ganhar a liberdade.