Cleiton Pinheiro teme que o corte orçamentário traga inúmeros prejuízos às ações trabalhistas.

O presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores no Tocantins (NCST-TO), Cleiton Pinheiro, lamentou nesta segunda-feira, a notícia do fechamento de três Agências da Delegacia Regional do Ministério do Trabalho e Emprego no Tocantins.

O fechamento das agências foi confirmado pelo Superintendente regional do Trabalho e Emprego no Tocantins, Celso Amaral, em entrevista à imprensa. Além da sede, em Palmas, Superintendência Regional do Trabalho no Tocantins possui cinco agências no Estado: Porto Nacional, Araguaína, Gurupi e Dianópolis e Araguatins. Destas deverão ser fechadas as agências de Dianópolis, Porto Nacional e Araguatins.

O fechamento das agências, além de outras medidas adotadas, tem como objetivo gerar economia 33% do orçamento previsto para este ano, que representaria cerca de R$ 538 mil.

Cleiton Pinheiro teme que o corte orçamentário traga inúmeros prejuízos às ações do Ministério do Trabalho e Emprego no Estado. "Já fez tempo que a Superintendência do Ministério do Trabalho e Emprego no Tocantins passa por dificuldades para desempenhar todas as suas funções, apesar do esforço e da dedicação de seu quadro técnico. Com os cortes no orçamento, atividades importantes como a fiscalização das condições de segurança no trabalho; combate ao trabalho escravo e regularização profissional pode ser prejudicadas", afirma o presidente da Nova Central Sindical.

O presidente da NCST-TO alerta também que "enquanto o Governo Temer gasta milhões para comprar deputados para salvar o seu mandato e oferece desonerações fiscais para grandes grupos econômicos, o contingenciamento orçamentário e a falta de fiscalização podem tornar ainda mais precária as condições de trabalho de diversas categorias, principalmente no interior do Estado", destaca Cleiton Pinheiro.

O presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores no Tocantins, defende também uma ampla mobilização das demais centrais e entidades sindicais com objetivo de impedir o fechamento das agências, bem como de garantir as condições necessárias de trabalho para o quadro técnico da Superintendência Regional do Trabalho em Emprego no Tocantins.