Ronaldo Dimas, Valderez e Olyntho Neto
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Entre tantas dúvidas, há apenas uma certeza em relação a eleição municipal de 2020 em Araguaína: a disputa será acirrada.   Por um lado, com oposição desarticulada, Ronaldo Dimas usufrui de total liberdade para tentar fazer o sucessor. Mas os dias de sossego estão contados e em breve a  gestão será o alvo dos adversários.

No grupo de Ronaldo, há três fortes nomes para ser o sucessor: Wagner Rodrigues, Elenil da Penha e Marcus Marcelo. A missão é manter todos na sombra do chapéu e ainda acolher no balaio os que chegam de última hora para somar forças e enfrentar a grande batalha.

Já a oposição, se quiser ter chance de vitória, precisa se unir e escolher um único nome forte, agregador e competitivo. Quem será o escolhido para ser opositor do grupo de Dimas? Nos bastidores, há pelo menos três nomes citados como potencial para a disputa: Rérisson Macedo, César Halum e Jorge Frederico.

Escolhido, o nome precisa ainda agregar a ex-prefeita Valderez, derrotada por Dimas por duas vezes consecutivas, mas que ainda tem capital político. Perdeu força pela derrota do esposo Lázaro Botelho e por sua votação despencar em Araguaína na última eleição. Todavia, como coadjuvante é importante, pois é popular nas regiões periféricas, onde os benefícios prometidos por Dimas ainda não chegaram. 

 Outro coadjuvante, que apesar do lixo hospitalar, deve estar no aconchego no balaio da oposição é do deputado Olyntho Neto. O lixo hospitalar o tirou da disputa e sujou seu nome diante da opinião pública, mas é homem forte na articulação de bastidores e de grande influência no governo de Carlesse.  Portanto, muito cobiçado por quem deseja ser competitivo na disputa.

Independentemente do escolhido, o opositor tem munição para partir para o confronto com Ronaldo Dimas. A estratégia é simples e óbvia: reforçar a tese de que Dimas só fez obras por causa dos recursos federais e estaduais. Além de relembrar o aumento de impostos e taxas da gestão Dimas.