O ex-juiz eleitoral João Olyntho Garcia de Oliveira, pai do deputado estadual Olytho Neto (PSDB), já é considerado foragido da Justiça. Ele teve a prisão decretada pela Justiça, Polícia Civil tentou cumprir o mandado na manhã desta segunda-feira, 12, mas não o encontrou. Além dele, há outras duas pessoas foragidas.
A Polícia Civil tentou cumpriu o mandado no Olyntho Hotel em Araguaína, onde agentes teriam visto um homem com características físicas semelhantes ao ex-juiz se embrenhando no mato. A PC também fez uma varredura no local e apreendeu documentos, mas não localizou João Garcia e nem as outras duas pessoas.
Diante disso, a PC considera que eles já são foragidos e as diligências continuam. Ao AN o delegado regional Bruno Boaventura explicou a situação.
"Não foram encontrados em nenhum endereço que eles tinham registrado. Estão foragidos. (...) Advogados tentaram entrar em contato [com João Olintho] e não tiveram respostas. Então estão foragidos os três alvos."
A prisão foi decretada por suspeita de organização criminosa e crime ambiental. Isso porque o ex-juiz é apontado como sócio da empresa Sancil Sanantonio Construtora e Incorporadora LTDA, localizada no município de Wanderlândia.
A empresa foi contratada sem licitação por R$ 500 mil para fazer coleta de lixo hospitalar no Estado, cujo contrato foi publicado no Diário Oficial do Estado, do dia 6 de agosto desse ano. Contudo, a suspeita é que a empresa recolheu o lixo, mas não fez o descarte e teria guardado o material num galpão, onde chegou a acumular 200 toneladas.
O depósito irregular de lixo, localizado no Daiara, foi descoberto no último dia 7 de novembro e funcionava num galpão de 1.600 metros.
A reportagem tentou gravar com os advogados que acompanharam a ação, mas ninguém quis falar. Tentou contato com o gabinete do deputado, mas a ligação não foi atendida.
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