Em desdobramento da Operação Jogo Limpo, a Polícia Civil fez buscas e apreensão na manhã desta quinta-feira (01) num escritório de contabilidade Quadra 110 Sul, em Palmas (TO). A empresa pertence a Marcelo Marques de Lima, que se encontra foragido. As informações são do Jornal do Tocantins.
PrejuízoMarcelo é um dos 24 investigados pelo esquema que causou rombo de R$ 7 milhões na Fundação Municipal de Esportes e Lazer (Fundesportes), de Palmas. Ao todo, 22 pessoas foram presas pela Polícia Civil e duas, incluindo Marques, estão foragidas. O escritório, que não teve o nome divulgado, fazia a contabilidade da Bambu Produções, também de propriedade de Marques.
Empresa BambuA empresa Bambu, única suspeita de integrar esquema com sede física, é suspeita de emitir notas sem entregar a mercadoria. Outras quatro, segundo a PC, são fantasmas. Sobre a Bambu, o delegado Guilherme Rocha esclareceu ao Jornal do Tocantins.
"Ela é a única empresa que tem estrutura física, mas emitiu notas declarando serviços, entrega de bens e de equipamentos que não foram efetivamente entregues ou prestados".
No escritório a PC apreendeu documentos, computadores e outros objetos. Além de pegar imagens do circuito interno de TV, pois investigadores suspeitam que o proprietário queira esconder provas. Inclusive, a PC constatam que muitos arquivos foram subtraídos do escritório.
Buscas na Secretaria de GovernoNata tarde da última segunda-feira, 26, a Delegacia de Repressão a Crimes de Maior Potencial Contra a Administração Pública (DRACMA), efetuou novas diligências no prédio que abriga a Secretaria de Governo do Município de Palmas. Conforme o delegado Guilherme Rocha Martins, titular da Dracma e responsável pela operação, no local, os policiais civis apreenderam computadores, aparelhos celulares e processos. Além de relatórios contábeis de interesse da investigação, mediante cumprimento de novos mandados de busca e apreensão.
Operação Jogo LimpoA Operação Jogo Limpo foi deflagrada pela Polícia Civil na manhã de segunda-feira, 26, e prendeu ao todo 22 pessoas. Além de fazer apreensão de documentos na Fundação Municipal de Esportes e Lazer (Fundesportes), de Palmas. Com isso, a Polícia Civil desbaratou um esquema criminoso que causou prejuízo de R$ 7 milhões à Fundesportes. O dinheiro era pulverizado entre empresas fantasmas e notas frias.
Conforme o delegado Guilherme Rocha, a Fundação de Lazer e Esporte de Palmas repassava, por meio de chamamento público, subvenções sociais, que é a verba destinada a essas políticas públicas, a federações e associações esportivas do estado. Mas o dinheiro era, em sua grande maioria, desviado e acabava chegando a empresas fantasmas, quem nem sede possuíam.
"As federações e associações recebiam o dinheiro com a finalidade de prestar serviços específicos ou adquirir bens e materiais esportivos, conforme detalhavam em seus projetos. Contudo, tais ações não eram realizadas, o que caracterizava o crime de lavagem de dinheiro", ressaltou o delegado.
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