
A Polícia Civil do Tocantins, por intermédio da 61ª Delegacia de Paraíso, concluiu nesta terça-feira, 22, o inquérito policial que investigava o crime de maus-tratos a animais, praticado por um casal da cidade, que foi indiciado pelo delito mencionado.
O delegado José Lucas Melo, titular da 5ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Paraíso, explica que o caso começou a ser investigado após uma denúncia anônima à ouvidoria da Secretaria da Saúde de Paraíso, informando que dois cães da raça pit bull, um macho e uma fêmea, estavam sofrendo maus-tratos em um setor da cidade.
Com base na denúncia, um fiscal de postura da Secretaria foi até o local, onde constatou a situação de maus-tratos, sendo que os dois animais estavam sendo privados de água e comida. O fiscal contatou a Polícia Civil, que deu início às investigações. Nesse meio tempo, um dos cães não resistiu aos maus-tratos e acabou morrendo. O outro foi resgatado, alimentado, medicado e colocado sob os cuidados de um abrigo da cidade.
A mulher, de iniciais A.F.A.S., de 18 anos, foi ouvida, mas negou os maus-tratos, alegando que estava sem dinheiro para comprar ração para os cães. Já o homem, de iniciais T.M.C., de 23 anos, não foi localizado.
Com o encerramento das investigações, o casal foi indiciado pelo crime de maus-tratos a animais e, se condenado, poderá pegar até cinco anos de prisão.
Agora, o procedimento será remetido ao Poder Judiciário e ao Ministério Público para a adoção das medidas legais cabíveis.
O delegado regional José Lucas destacou a importância do indiciamento do casal, visto que, além de ser um crime grave e cruel, um dos animais acabou morrendo devido à negligência de seus donos. “Com o indiciamento desse casal, a Polícia Civil demonstra seu comprometimento com a causa animal e reforça que nenhum crime praticado contra os animais ficará impune. Agiremos com os rigores da lei para responsabilizar todos aqueles que cometerem esse tipo de delito. Nesse sentido, pedimos à população que ajude a Polícia Civil, denunciando maus-tratos praticados contra animais, para que possamos adotar as medidas legais cabíveis”, frisou.